Redmi 8, Redmi 8A e Poco X2 deixam de receber atualizações de software da Xiaomi

Celulares da Xiaomi não terão mais updates oficiais por parte da Xiaomi; Redmi 8 com bateria de 5.000 mAh foi lançado em 2019

Bruno Gall De Blasi
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Redmi 8 e mais não vão mais receber atualizações oficiais (Imagem: Divulgação/Xiaomi)
Redmi 8 e mais não vão mais receber atualizações oficiais (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

É o fim da linha para alguns celulares da Xiaomi. Neste fim de semana, a fabricante adicionou mais dispositivos à lista de produtos que não vão mais receber atualizações, incluindo o Redmi 8Redmi 8A e Poco X2. Dessa forma, os smartphones não terão direito a novas versões oficiais da MIUI e do Android.

A lista está disponível em uma página de suporte da Xiaomi.

Segundo a companhia, geralmente, as atualizações de seguranças são mantidas por dois anos após o lançamento. Em alguns casos, essas correções são distribuídas por três anos.

Mas, após este período, a marca prepara o fim do suporte aos modelos que ultrapassaram esta margem.

“Não mantemos mais nenhuma atualização de software ou firmware (incluindo atualizações de segurança) para os produtos incluídos na lista de produtos EOS e também não podemos mais responder a relatórios de vulnerabilidade de segurança para eles”, explicaram.

Poco X2 (Imagem: Divulgação/Xiaomi)
Poco X2 (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

Redmi 8, 8A e mais deixam de ser atualizados

A relação traz diversos modelos antigos, como o pioneiro Mi 1. No dia 25, a Xiaomi incluiu mais alguns celulares com suporte encerrado:

Isto significa que os produtos supracitados não vão receber o esperado Android 13 sob a MIUI 14.

Aliás, o Gizmochina observou que os donos do Poco X2 estavam esperando o update para a MIUI 13, que é baseada no Android 12. Todavia, devido a problemas na compilação, a fabricante abandonou os planos.

Redmi K30 5G (Imagem: Divulgação/Xiaomi)
Redmi K30 5G (Imagem: Divulgação/Xiaomi)

Falta de atualizações deixa celulares vulneráveis

Cabe ressaltar que esta alteração não inutiliza os aparelhos. Mas deixa os telefones e tablets vulneráveis à ameaças futuras, tornando recomendável a troca para gerações mais recentes.

Afinal, a fabricante não vai mais emitir os patches para conter as ameaças futuras nestes produtos.

Todavia, a Xiaomi se reserva o direito de atualizá-los no futuro em alguns casos: “se uma vulnerabilidade de segurança muito séria for descoberta, também podemos fornecer as correções de segurança necessárias para você, mesmo que seu dispositivo não seja mais compatível”, explicaram.

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Bruno Gall De Blasi

Bruno Gall De Blasi

Ex-autor

Bruno Gall De Blasi é jornalista e cobre tecnologia desde 2016. Sua paixão pelo assunto começou ainda na infância, quando descobriu "acidentalmente" que "FORMAT C:" apagava tudo. Antes de seguir carreira em comunicação, fez Ensino Médio Técnico em Mecatrônica com o sonho de virar engenheiro. Escreveu para o TechTudo e iHelpBR. No Tecnoblog, atuou como autor entre 2020 e 2023.

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