M2 Pro e M2 Max chegam para ser os chips mais poderosos da Apple

Novos chips Apple M2 Pro e M2 Max elevam desempenho do MacBook Pro e Mac Mini a um novo patamar, principalmente em gráficos

Emerson Alecrim
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M2 Pro e M2 Max (imagem: divulgação/Apple)
M2 Pro e M2 Max (imagem: divulgação/Apple)

Ainda que sem fazer um evento, a Apple escolheu esta terça-feira (17) para lançar as novas versões do MacBook Pro e do Mac Mini. Para equipar essas linhas, a Apple desenvolveu dois chips de alto desempenho: o M2 Pro e o M2 Max. O primeiro tem 40 bilhões de transistores; o segundo, incríveis 67 bilhões.

O que o Apple M2 Pro oferece?

Vejamos primeiro o M2 Pro. O chip é baseado em uma tecnologia de fabricação de 5 nanômetros e tem 20% mais transistores que o M1 Pro. O modelo conta ainda com 10 ou 12 núcleos de CPU e até 19 núcleos de GPU (três a mais que no seu antecessor).

Na configuração de 12 núcleos, oito destes são de alto desempenho. Os quatro núcleos restantes são de eficiência energética, portanto, entram em ação em tarefas pouco exigentes.

A novidade também pode trabalhar com 32 GB de memória RAM unificada. Nesse aspecto, a largura de memória alcança 200 GB/s (gigabytes por segundo), o dobro do que é oferecido pelo M2 “normal”.

Chip M2 Pro (imagem: divulgação/Apple)
Chip M2 Pro (imagem: divulgação/Apple)

O efeito não poderia ser outro: muito desempenho. De acordo com a Apple, o M2 Pro é 40% mais rápido que o M1 Pro no Photoshop. Em relação a um MacBook Pro com processador Core i9, o novo chip é 80% mais rápido na mesma tarefa.

Nos gráficos, a Apple destaca que o M2 Pro tem até 30% mais desempenho que o M1 Pro. Obviamente, essa característica melhora a execução de jogos pesados ou de aplicações que processam imagens ou vídeos.

E o Apple M2 Max?

O M2 Max consegue ser ainda mais impressionante. Também há 12 núcleos de CPU por aqui (oito de desempenho, quatro de eficiência energética). Em compensação, o chip pode ter até 38 núcleos de GPU. A novidade trabalha ainda com até 96 GB de memória unificada e alcança uma largura de banda de 400 GB/s.

A Apple revela que o ‌M2‌ Max conta com 10 bilhões de transistores a mais que no ‌M1 Max‌. Reforçando, esse número chega a 67 bilhões de transistores. A tecnologia de fabricação também é de 5 nanômetros.

Eis o efeito: o M2 Max tem desempenho gráfico até 30% superior na comparação com o M1 Max. Com certo orgulho, a Apple afirma: “o M2 Max é o chip mais poderoso e eficiente do mundo para um notebook profissional.”

Chip M2 Max (imagem: divulgação/Apple)
Chip M2 Max (imagem: divulgação/Apple)

Neural Engine de 16 núcleos

O M2 Pro e o M2 Max têm uma notável característica em comum: a nova geração do Neural Engine, que acelera tarefas baseadas em aprendizagem de máquina.

Aqui, o componente conta com 16 núcleos e pode lidar com 15,8 trilhões de operações por segundo. A Apple afirma que o desempenho da nova geração é 40% superior que a anterior.

Outros recursos em comum incluem um novo processador de sinal de imagem que, junto com Neural Engine, melhora a qualidade do conteúdo da câmera. Isso é feito com a eliminação mais eficiente de ruído da imagem, por exemplo.

Uma nova geração do Secure Enclave também foi colocada nos novos chips. Trata-se de um mecanismo de segurança baseado em hardware que protege dados sensíveis quando o sistema está comprometido.

Quais Macs trazem o M2 Pro e o M2 Max?

Os dois chips estão presentes na nova geração do MacBook Pro. No Brasil, os modelos com M2 Pro terão preço inicial de R$ 23.999 (14 polegadas) e R$ 29.999 (16 polegadas). As versões com M2 Max custarão a partir de R$ 36.999 (14 polegadas) e R$ 40.999 (16 polegadas).

Um novo Mac Mini também foi anunciado nesta terça-feira. O modelo pode ser equipado com o Apple M2 ou com o Apple M2 Pro, mas, pelo menos até o momento, não com o M2 Max.

No Brasil, o Mac Mini com M2 custará a partir de R$ 7.499. A versão com M2 Pro terá preço inicial de R$ 15.799.

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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