Busca de imagens do Google vai dedurar uso de IA
Google Imagens, Lens e Circule para Pesquisar terão informações quando uma imagem for editada ou gerada por IA. Metadados serão usados na identificação.
Google Imagens, Lens e Circule para Pesquisar terão informações quando uma imagem for editada ou gerada por IA. Metadados serão usados na identificação.
O Google anunciou planos para colocar informações sobre o uso de ferramentas de inteligência artificial generativa nas imagens que aparecem nos resultados de busca.
As informações aparecerão na seção “Sobre esta imagem”. Ela fica nas opções extras (ícone de três pontos) ao clicar em uma imagem nos resultados da busca. Estas informações também estarão disponíveis no Google Lens e no Circule para Pesquisar, presente no Pixel e em alguns aparelhos Samsung Galaxy.
Em um texto publicado nesta terça-feira (dia 17/09), a empresa explicou que pretende usar os metadados dos arquivos para identificar o uso de IA ou ferramentas de edição. Para isso, ela vai se basear nos padrões da C2PA (Coalizão para Procedência e Autenticidade de Conteúdo), grupo que inclui o próprio Google, Adobe, Microsoft, OpenAI e mais empresas.
O Google colaborou com o mais recente padrão técnico da C2PA e usará uma lista de entidades confiáveis, que servirá para confirmar que uma informação presente nos metadados é mesmo verdadeira.
Além da busca por imagens, o Google vai usar os metadados para detectar e combater propagandas enganosas em sua plataforma de anúncios.
Um problema com esta abordagem é que nem todos os programas ou aparelhos usam os metadados definidos pela C2PA.
A lista tem alguns nomes importantes. Programas de edição de imagens como Affinity Photo, Gimp e muitos outros não usam os dados da C2PA. Nikon e Canon prometeram, mas suas câmeras ainda não geram os metadados. E mesmo Apple e Google não disseram se vão implementar os padrões em iPhones e smartphones Android.
Mesmo assim, o C2PA é só parte das iniciativas do Google neste campo. A empresa também destaca o SynthID, técnica desenvolvida pelo Google DeepMind para acrescentar marcas d’água a textos, áudios, imagens e vídeos gerados por inteligência artificial.
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