Bloqueio do X: Claro, TIM e Vivo cortam acesso ao antigo Twitter
Maiores operadoras de telecomunicações cumprem decisão de Alexandre de Moraes. Procedimento de bloqueio pode levar horas para ser percebido por todos os usuários de internet.
Maiores operadoras de telecomunicações cumprem decisão de Alexandre de Moraes. Procedimento de bloqueio pode levar horas para ser percebido por todos os usuários de internet.
O X/Twitter está fora do ar para clientes das maiores operadoras de telecomunicações do país. Claro, TIM e Vivo iniciaram o procedimento de bloqueio da rede social à meia-noite deste sábado (dia 31/08). A impressão é de que a conexão caiu, já que o aplicativo passa a exibir uma mensagem de erro, enquanto o site simplesmente não carrega mais. As empresas cumprem ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
A associação que representa as três grandes teles confirmou que as associadas receberam a notificação e que “cumpririam decisões judiciais aplicáveis às suas redes”. A entidade chamada Conexis Brasil Digital também congrega Algar Telecom, Oi e Sercomtel.
O bloqueio do X/Twitter se baseia nos caminhos percorridos pelo dispositivo eletrônico para acessar os servidores da rede social.
As operadoras tradicionalmente suspendem as comunicações com o domínio da empresa bloqueada (o x.com, no caso de agora) e com os IPs utilizados por ela. Ambos os métodos são considerados eficazes. A interrupção do IP também é mais difícil de contornar, embora não seja impossível.
Apesar de o comando ser programado para a meia-noite, é provável que os clientes de Claro, TIM, Vivo e milhares de outras empresas do setor de telefonia experimentem o bloqueio em momentos diferentes. Existe a necessidade de que a nova instrução propague pelo aparato de telefonia, como roteadores, servidores de proxy, firewalls e sistemas de resolução de DNS.
Responsável pela decisão de agora, Alexandre de Moraes inicialmente ordenou que as lojas do Android e do iPhone retirassem aplicativos de VPN, já que assim haveria uma maneira simples e rápida de contornar o bloqueio. Esta medida levou a muitas críticas, já que a rede virtual privada é considerada uma tecnologia que aumenta a segurança e privacidade dos internautas.
Diante disso, o ministro Alexandre voltou atrás na decisão: ele suspendeu a remoção dos apps de VPN, mas manteve a multa de R$ 50 mil por dia imposta a qualquer pessoa ou empresa que utilizar desta ferramenta como “subterfúgio tecnológico” para driblar a penalização da rede social de Elon Musk.
Não custa lembrar: a encrenca do X com a Justiça brasileira está diretamente relacionada com o posicionamento político do bilionário, que critica abertamente as decisões judiciais de Alexandre de Moraes. Musk decidiu fechar o escritório do X em território nacional, demitir toda a equipes e se recusar a cumprir as ordens da mais alta corte do Brasil.
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Apesar de todo o folclore em torno do assunto, o antigo Twitter não vai acabar. A plataforma continua ativa e funcional em diversas partes do planeta.
O bloqueio determinado pela Justiça brasileira impacta tão somente o território nacional, principalmente por ordenar que milhares de provedores de internet interrompam a comunicação com os servidores do X. Estima-se que a rede Musk tenha entre 20 e 22 milhões de adeptos por aqui.
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