Google faz nova rodada de demissão em massa
Empresa divulgou que aproximadamente 1.000 funcionários serão demitidos. Cortes afetam setor de hardware, engenharia e Google Assistant
Empresa divulgou que aproximadamente 1.000 funcionários serão demitidos. Cortes afetam setor de hardware, engenharia e Google Assistant
O Google comunicou nesta quinta-feira (11) que realizou uma nova rodada de demissões na empresa. Este layoff, de acordo com o New York Times, afetará as divisões de hardware, engenharia e Google Assistant da big tech. A empresa não revelou os números exatos de demitidos, mas para o The Verge informou apenas que é “algo próximo de 1.000 funcionários” — sem definir a margem de erro para mais ou para menos.
O Tecnoblog entrou em contato com o Google para saber se o quadro da empresa no Brasil será afetado — existe um setor de engenharia do Google em Belo Horizonte. Em resposta ao nosso contato, a empresa informou que não compartilhará informações locais neste momento. No comunicado global enviado pela empresa, ela não também não divulga quais áreas foram afetadas.
O anúncio da nova demissão em massa do Google surge quase um ano depois do layoff de 12 mil funcionários. Agora, o número de empregados mandado para a rua parece menor — “parece”. O site The Verge entrou em contato com o Google para descobrir se haverá mais demissões nessa leva, mas não teve resposta da porta-voz da empresa.
No fim de 2022 e início de 2023, quando várias big techs realizaram vários passaralhos (jargão jornalístico para as demissões em massa), houve anúncios de demissões de uma mesma empresa em diferentes períodos. Por exemplo, a Amazon fez um layoff em novembro de 2022 e outro em março de 2023.
Na última divulgação de resultados financeiros, realizada em setembro de 2023, o Google contava com mais de 182 mil empregados. A demissão de 1.000 pessoas (arredondando) representa quase 0,5% do seu quadro de funcionários. Também em setembro passado, o Google demitiu centenas de empregados e anunciou o congelamento de contratações.
A divisão de hardware do Google contém as equipes responsáveis pelo Pixel, Google Nest e dispositivos da Fitbit, que funcionavam separadamente. Agora, como noticiou o 9to5Google, todos esses setores ficaram sob uma única liderança. Consequentemente, haverá uma maior integração entre as equipes dos produtos.
Atualização: o texto foi atualizado às 15h05 com o posicionamento do Google.
Com informações: The Verge, New York Times e 9to5Google