A Logitech anunciou nesta quarta-feira (15) sua nova linha de produtos para o mercado brasileiro, com mouses e teclados sem fio, além do novo volante G29. Os acessórios chegam ao país junto com as caixas de som da Ultimate Ears, e a suíça aproveitou o encontro para comentar sobre a nova marca e sua estratégia para o Brasil — que continua sendo vender produtos melhores (e mais caros) que a concorrência.
Teclados para todos os gostos
Três novos teclados estão chegando: Keys-To-Go, K480 Bluetooth Multi-Device e G910 Orion Spark.
O Keys-To-Go é um teclado bem leve e fino compatível com dispositivos iOS. Dá para levá-lo na mochila ou no bolso do casaco, sem precisar se preocupar com cabos ou bateria, já que uma carga completa dura até três meses, segundo a empresa. Ele tem um acabamento emborrachado ao toque e proteção contra água, sujeira e areia. Preço? R$ 389.
O K480 Bluetooth Multi-Device, por sua vez, funciona com qualquer aparelho Android ou iOS, além de computadores com Windows ou OS X. Há um vão na parte de cima do teclado para acomodar os gadgets, e você pode alternar entre os dispositivos apenas girando um botão. Sai um pouquinho mais barato, por R$ 299.
Já para os gamers, a Logitech está trazendo o G910 Orion Spark. Como todo bom (e caro) teclado do gênero, as teclas são mecânicas e há uma série de botões programáveis — são nove, que suportam até 27 comandos diferentes. Por nada acessíveis R$ 1.499, você leva um teclado com retroiluminação (de 16 milhões de cores!) e suporte ao Dock ARX Control, aplicativo que mostra os dados do jogo na tela do smartphone. No Brasil, o teclado será vendido a partir de novembro.
MX Master
O único mouse que a Logitech apresentou no Brasil também é o mais avançado da marca: o MX Master. O preço ainda não foi definido, mas pode esperar por várias centenas de reais; nos Estados Unidos, ele custa US$ 99.
Há uma série de caprichos no desenvolvimento e nos recursos do MX Master. O vídeo abaixo, divulgado pela Logitech, mostra como o mouse é esculpido à mão para melhorar a ergonomia e o posicionamento dos botões, além das inúmeras pecinhas necessárias para montar o periférico:
O MX Master tem scroll inercial para você rolar por documentos e páginas da web mais rapidamente, sensor por laser que funciona inclusive em superfícies de vidro e suporte para pareamento com até três aparelhos — há um seletor na parte inferior do mouse para você alternar entre os dispositivos. A bateria interna é de 500 mAh, dura até 40 dias, e bastam 5 minutos de recarga para usar o mouse pelo resto do dia.
G29, o volante sucessor do popular G27
Quem gosta de jogos e simuladores de corrida poderá adquirir, a partir de setembro, o volante G29 no Brasil. Isto é, se a pessoa estiver disposta a gastar R$ 1.999 pelo brinquedo. Sucessor do popular G27, ele é compatível com PS3, PS4 e PC. A Logitech prometeu que em breve lançará o G920 no Brasil, que funciona com Xbox One.
O Logitech G29 tem todos os mimos de um volante sofisticado: motor duplo para simular reações e vibrações, revestimento em couro, estrutura de aço inoxidável, rotação de 900 graus e pedais reativos, sensíveis a pressão. Ele é compatível com o Logitech Driving Force, câmbio de seis velocidades para tornar as simulações mais reais (e que não é incluído com o G29).
Nova marca
Este é o primeiro evento que a Logitech faz no Brasil desde que lançou sua nova marca, com uma carinha feliz e o nome “Logi”, que substituirá o “Logitech” em algumas linhas de produtos. Os primeiros acessórios com a marca Logi foram anunciados justamente nesta quarta-feira (15) nos Estados Unidos: são capinhas para iPad que protegem o tablet contra quedas e custam entre US$ 39,99 e US$ 129,99. Ainda não há previsão para que elas cheguem ao Brasil.
Para Jairo Rozenblit, presidente da Logitech no Brasil, a tendência é que a marca Logitech suma do mercado aos poucos nos próximos 2 anos, quando os mouses e teclados da empresa passarão a adotar Logi. “A marca Logitech foi criada em 1981 porque a gente tinha que remeter a empresa com tecnologia. Hoje em dia, se a gente pensar, tudo tem tecnologia, até nossa roupa. Fizemos pesquisas e análises, e a gente percebeu que para algumas categorias de produtos não faria mais sentido usar esse nome”, diz.