Netflix reduz preço de assinatura em até metade em diversos países
Ao todo, alteração de valores atingiu mais de 30 mercados em que o serviço de streaming opera; Brasil ficou de fora da mudança
O The Wall Street Journal descobriu que a Netflix reduziu o preço de vários de seus planos de assinatura em mais de 30 países ao redor do mundo. Embora os valores alterados variem de mercado para mercado, em alguns lugares a diminuição chegou em até metade do preço do que era até então cobrado.
Segundo o WSJ, a mudança, que vem sendo colocada em prática nas últimas semanas, visa atrair e fidelizar clientes que têm cada vez mais opções de serviços de streaming para contratar.
Embora nem todos os países afetados tenham sido divulgados, sabe-se que os EUA e o Canadá ficaram de fora da seleção, enquanto mercados como o da Jordânia, Líbia, Irã, Quênia, Nicarágua, Equador e Venezuela foram diretamente envolvidos.
Além deles, segundo o Cord Cutters News, também fazem parte da lista Bósnia, Herzegovina, Croácia, Eslovênia, Bulgária, Sérvia, Albânia, Macedônia do Norte e Eslováquia. Lugares da Península Balcânica cujo plano básico da plataforma passou de € 7,99 para € 4,99, o plano padrão pulou de € 9,99 para € 7,99 e o plano premium foi de € 11,99 para € 9,99.
Diferente deles, o Brasil não foi e nem será afetado pela mudança – como confirmou a assessoria de imprensa da Netflix ao Tecnoblog.
Por aqui, inclusive, vale lembrar que a última mudança de preço do streaming aconteceu em julho de 2021, quando a plataforma aumentou em 22% o valor de sua contratação, alterando os três pacotes até então existentes.
Após isso, em novembro do ano passado, o serviço lançou o “Básico com anúncios”, um plano de assinatura mais barato, mas que contém propagandas em sua transmissão.
Mudança vai na contramão do mercado
A decisão da Netflix de reduzir o valor de sua assinatura em tantos países é uma surpresa para muita gente. Afinal, outros streamings e a própria plataforma vêm direcionando o setor na direção contrária, aumentando o preço de seus serviços de tempos em tempos.
Embora surpreendente, a medida tem tudo para ser benéfica para a empresa, especialmente quando consideramos a competitividade do mercado e o quanto o preço de assinatura é uma das características mais importantes para a escolha do usuário.
Vale lembrar que, atualmente, no Brasil, a plataforma é uma das mais caras do setor. Para se ter ideia, seu plano premium mensal (R$ 55,90 por mês) custa o mesmo que os serviços do Disney+ e da HBO Max multitelas combinados (R$ 55,80 por mês).
Além disso, espera-se que, em breve, sua nova política de compartilhamento de contas também chegue por aqui.
Já em vigor em alguns países da América Latina, além do Canadá, Nova Zelândia, Portugal e Espanha, o sistema rastreia usuários que estão usando com frequência o serviço fora da residência principal, convidando o cliente a contratar uma subconta para eles.
Com informações: The Verge
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