Samsung pode usar titânio na traseira de novos celulares dobráveis
Sul-coreana estuda usar titânio para deixar dobráveis mais resistentes e enfrentar rivais chinesas. Galaxy Z Fold 7 pode perder suporte à S Pen.
Sul-coreana estuda usar titânio para deixar dobráveis mais resistentes e enfrentar rivais chinesas. Galaxy Z Fold 7 pode perder suporte à S Pen.
Novas informações apontam que a Samsung pretende incorporar titânio na parte traseira do Galaxy Z Fold 7 e de um novo dobrável trifold que está em desenvolvimento. A medida visa tornar os aparelhos mais resistentes e finos, sem comprometer o design — uma tentativa de competir com os avanços das marcas chinesas no mercado de dobráveis.
Ainda assim, mudanças internas, como a remoção do suporte nativo à S Pen, podem não agradar a todos os usuários e levantam questionamentos sobre o impacto dessa escolha na usabilidade e na experiência geral com os dispositivos.
Diferente da linha Galaxy S25 Ultra, que usa titânio na moldura, a Samsung pode adotar o material na traseira de seus novos dobráveis, incluindo o aguardado modelo com três dobras. Embora essa não seja a primeira vez que a empresa recorre ao titânio — a edição especial do Z Fold já trouxe esse material —, a decisão representa uma evolução em relação aos primeiros modelos, que usavam aço inoxidável ou fibra de carbono.
O titânio tem como vantagem ser mais leve e resistente que os materiais anteriores, o que pode contribuir diretamente para tornar os novos dobráveis mais finos e duráveis. No entanto, a produção com esse metal também é mais complexa, o que pode impactar no custo e no ritmo de fabricação dos aparelhos.
Uma das estratégias para reduzir a espessura do Galaxy Z Fold 7 é retirar o digitalizador da S Pen — o componente que permite o uso da caneta diretamente na tela. Essa decisão pode desapontar parte dos usuários, especialmente aqueles que valorizam a produtividade oferecida pelo acessório.
Apesar disso, há um possível plano de longo prazo para contornar esse problema: a Samsung estaria trabalhando em parceria com a HiDeep no desenvolvimento de uma nova tecnologia de tela OLED que dispensaria o digitalizador. A ideia seria seguir um modelo similar ao da Apple, em que a caneta tem bateria própria para reconhecer pressão e toque. Contudo, não há previsão para a estreia dessa novidade nos dobráveis da marca.
Enquanto isso, concorrentes como Honor e Huawei já apresentam modelos mais finos, com baterias maiores e carregamento mais rápido. A Samsung apresentou avanços com a edição especial do Z Fold, mas a distância em relação às marcas chinesas ainda é perceptível.
Com informações do PhoneArena
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