Versão paga e mais esperta da Alexa deve chegar em outubro
Alexa paga poderá custar US$ 10 por mês e trazer vários recursos avançados, como resumos de notícias, diz Washington Post
Alexa paga poderá custar US$ 10 por mês e trazer vários recursos avançados, como resumos de notícias, diz Washington Post
Outubro deve ser o mês de lançamento da especulada versão paga da Alexa. A nova versão da assistente de voz da Amazon será potencializada com funções de inteligência artificial (IA) generativa e, nos Estados Unidos, poderá custar por volta de US$ 10 por mês. É que aponta o Washington Post.
Supostos documentos da Amazon acessados pelo veículo indicam que a nova Alexa terá um recurso chamado Smart Briefing que fornecerá resumos diários de notícias por IA com base nos temas de preferência do usuário.
A intenção, com esses resumos, é criar um “engajamento recorrente”, ou seja, fazer o usuário ter o hábito de ter acesso a elas, de modo a consultar regularmente a assistente.
Outros recursos citados pelo jornal incluem auxílio na obtenção mais precisa de receitas culinárias e um chatbot específico para crianças que, presumivelmente, gerará respostas condizentes com as idades delas.
Outros possíveis recursos incluem mecanismos de “compras conversacionais”. Logo imaginei algo do tipo “Alexa, compre o sabão em pó X” ou “Alexa, compre fones de ouvido Y e peça para entregar no meu trabalho”.
Mas os supostos documentos citam outras possibilidades, como a capacidade de descrever a aparência de um produto específico ou de anunciar promoções de determinados itens na Amazon, quando a pessoa perguntar sobre isso.
Em linhas gerais, o que os usuários da nova Alexa podem esperar é uma assistente mais precisa na apresentação de resultados, bem como mais conversacional e carismática. A nova tecnologia será capaz até de fazer reconhecimento de voz para gerar respostas personalizadas.
Não são raras as queixas de pessoas que não conseguem utilizar a assistente atual até para tarefas simples, como reproduzir determinada música.
Na comparação com o ChatGPT e o Google Gemini, por exemplo, a impressão que se tem é a de que a Alexa ficou para trás em termos de relevância de resultados, mesmo quando guardadas as devidas proporções (ChatGPT e Gemini apresentam resultados principalmente via texto, enquanto a Alexa prioriza respostas via voz).
Para resolver essa limitação, o caminho a ser seguido pela Amazon é o da IA generativa. Contudo, esse tipo de tecnologia demanda altas cargas de processamento. A criação de uma Alexa baseada em assinatura seria uma forma de a companhia compensar os gastos com isso e, finalmente, ter algum retorno financeiro com a assistente.
Apesar de o Washington Post ter citado uma assinatura de US$ 10 mensais, o preço ainda não foi definido. Mas é possível que não passe disso. Os primeiros rumores sobre uma Alexa mais esperta falavam justamente de preços entre US$ 5 e US$ 10, considerando o mercado dos Estados Unidos.
O nome dessa nova Alexa também não foi definido ainda. Os rumores anteriores citam denominações como Remarkable Alexa (Alexa Notável, em tradução livre) e Project Banyan. Mas, aparentemente, esses são codinomes internos, não nomes comerciais.
De todo modo, não deve demorar para termos mais informações a respeito. De acordo com o Washington Post, a nova Alexa será apresentada em outubro de 2024.
Mas isso não significa o fim da assistente como a conhecemos hoje. A Alexa gratuita continuará existindo, mas, obviamente, sem os recursos avançados que a versão paga oferecerá.