YouTube Music perde Adele, Nirvana e outros artistas nos EUA
O SESAC, uma espécie de ECAD dos Estados Unidos, negocia novo acordo para uso de músicas de seus artistas. Bandas como R.E.M. e Nirvana estão indisponíveis
O SESAC, uma espécie de ECAD dos Estados Unidos, negocia novo acordo para uso de músicas de seus artistas. Bandas como R.E.M. e Nirvana estão indisponíveis
Usuários do YouTube Music nos Estados Unidos estão há alguns dias sem poder ouvir no streaming alguns artistas e bandas. O contrato do YouTube com a SESAC, associação de direitos autorais representante de vários músicos nos EUA, foi encerrado e a plataforma ainda não assinou um novo acordo. Nomes popular da música, como Adele, Ariana Grande, Nirvana e R.E.M foram removidos do YouTube Music.
Em resposta ao 9to5Google o YouTube tentou tranquilizar os usuários. A empresa afirma que está resolvendo a situação e deve renovar o acordo com a SESAC em breve. Além da remoção da discografia de artistas no YouTube Music, clipes oficiais também foram removidos do YouTube.
Como mostra o 9to5Google, tentar executar qualquer música dos artistas representados pela SESAC exibe uma mensagem de erro. No YouTube, após abrir um vídeo, uma mensagem informa que o vídeo contém material da SESAC e está indisponível no país.
Já no YouTube Music (que pode ser adquirido pelo YouTube Premium), as músicas contêm um sinal de exclamação com o mesmo texto citado anteriormente. Ou seja, ao contrário da plataforma de vídeos, o player nem mesmo abre exibindo o aviso. Algumas músicas e artistas não estão aparecendo nas buscas do YouTube e YouTube Music.
A SESAC é uma espécie de ECAD dos Estados Unidos. Sempre que uma música é executada para um público, é obrigatório ter uma licença da SESAC. Segundo dados próprios, 1,5 milhões de músicas integram o portfólio da associação.
O YouTube, tanto na nota para o 9to5Google quanto para os usuários, relata que está negociando “ativamente” com a SESAC para firmar um novo acordo de licença de uso das músicas no Music e na plataforma de vídeos.
Em janeiro deste ano o TikTok ficou por volta de 4 meses sem músicas de artistas da Universal Music Group (UMG). O caso foi divulgado primeiramente pela UMG, que representa alguns dos artistas mais populares da atualidade, como a Taylor Swift. O contrato foi renovado em maio, atendendo as demandas de valores e regras para proteção de conteúdo gerado por IA.
Com informações: Android Authority e 9to5Google
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