Zuckerberg ofereceu até US$ 100 milhões para levar funcionários da OpenAI
Meta usa pacotes de remuneração extremamente altos para atrair os melhores pesquisadores de IA do mercado.
Meta usa pacotes de remuneração extremamente altos para atrair os melhores pesquisadores de IA do mercado.
Nem mesmo ofertas na casa dos US$ 100 milhões (quase R$ 550 milhões) foram suficientes para a Meta atrair pesquisadores importantes da OpenAI. É o que afirmou o CEO da empresa, Sam Altman, no podcast Uncapped with Jack Altman divulgado nesta terça-feira (17/06).
Em conversa com o seu irmão, Jack Altman, o líder da OpenAI confirmou que a big tech continua abordando funcionários de outros concorrentes do setor de inteligência artificial, incluindo nomes que atuam no laboratório de pesquisa Google DeepMind.
Segundo o pai do ChatGPT, os esforços agressivos de contratação são liderados pelo próprio CEO da Meta, Mark Zuckerberg, e visam fortalecer uma espécie de nova divisão de superinteligência artificial.
“A Meta começou a fazer ofertas gigantescas para muita gente da nossa equipe”, disse Sam Altman. “Sabe, tipo, bônus de contratação de US$ 100 milhões em remuneração anual. Estou muito feliz que, pelo menos até agora, nenhum dos nossos melhores talentos decidiu aceitar isso.”
Segundo o executivo, os funcionários da OpenAI preferiram continuar na empresa, priorizando a missão de desenvolver a inteligência artificial geral (AGI), um tipo de IA revolucionária, capaz de aprender e raciocinar como um humano.
A tática de recrutamento da Meta faz parte de um esforço para estabelecer uma equipe de ponta em inteligência artificial, que será liderada por Alexandr Wang, ex-CEO da Scale AI. Segundo informações da Bloomberg, a empresa tentou contratar figuras como o pesquisador Noam Brown, da OpenAI, e o arquiteto de IA do Google, Koray Kavukcuoglu, mas as tentativas não foram bem-sucedidas.
Apesar das dificuldades, a Meta conseguiu atrair Jack Rae, que veio do Google DeepMind, e Johan Schalkwyk, que veio da Sesame AI.
Vale mencionar que a disputa entre as duas empresas pode ultrapassar a questão da contratação de pessoal. A OpenAI estaria desenvolvendo uma nova rede social capaz de fornecer conteúdo personalizado com base nas preferências do usuário, deixando de lado os algoritmos tradicionais.
Ao mesmo tempo, a Meta enfrenta dificuldades com o seu aplicativo de IA. O Meta AI tem gerado relatos de confusão entre usuários, compartilhando publicamente interações que deveriam ser privadas.
Com informações da Bloomberg e Uncapped with Jack Altman
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