O que é o HyperOS da Xiaomi? Conheça os recursos embarcados no sucessor da MIUI
O HyperOS é o sistema operacional da Xiaomi que substitui a MIUI, trazendo design renovado, integração entre dispositivos e recursos de inteligência artificial
O HyperOS é o sistema operacional da Xiaomi que substitui a MIUI, trazendo design renovado, integração entre dispositivos e recursos de inteligência artificial
O Xiaomi HyperOS é o sistema operacional da marca chinesa que combina Android com o kernel Vela, criando uma plataforma única para celulares, tablets, relógios e dispositivos IoT.
Desenvolvido pela equipe de software chefiada por Lei Jun e lançado em 2023, o HyperOS chega para substituir a MIUI, interface que marcou a trajetória da Xiaomi por mais de uma década. A proposta é oferecer desempenho superior, design renovado e integração total entre todos os produtos da marca.
Nos próximos tópicos, você confere como o HyperOS nasceu, quais recursos ele traz e o que muda em relação à MIUI, inclusive se o seu aparelho poderá receber a atualização.
O HyperOS é o sistema operacional da Xiaomi que substitui a MIUI, combinando o Android 14 com o kernel Vela para unificar celulares, tablets, wearables e dispositivos IoT em um ecossistema integrado, mais rápido e inteligente.
Sim. O HyperOS usa o Android 14 como base para manter compatibilidade com aplicativos e serviços do Google, mas integra o kernel Vela — plataforma de IoT da Xiaomi — criando um sistema híbrido que roda tanto em smartphones quanto em dispositivos inteligentes da marca.
O HyperOS começou a ser desenvolvido pela Xiaomi em 2022, quando a empresa decidiu substituir a MIUI, sua interface baseada em Android que estava no mercado desde 2010. A MIUI havia evoluído bastante, mas enfrentava críticas por excesso de recursos, consumo de bateria e inconsistências entre as versões chinesa e global.
Sob liderança de Lei Jun, a equipe de software da Xiaomi optou por criar um sistema mais leve e integrado. Para isso, combinou o código do Android 14 com o kernel Vela, empregado pela marca em produtos de Internet das Coisas (IoT). O objetivo era unificar celulares, tablets, TVs e dispositivos inteligentes em uma única plataforma.
O HyperOS foi apresentado oficialmente em outubro de 2023, junto com a linha Xiaomi 14 na China. A Xiaomi destacou melhorias de desempenho, novo design “Nature Inspired” e recursos de IA embarcada, posicionando o sistema como um salto em relação à MIUI.
Em 2024, o HyperOS passou a ser distribuído globalmente, chegando a modelos como Redmi Note 13 e POCO X6 e, na mesma época, a Xiaomi anunciou que levará o sistema também a carros elétricos e eletrodomésticos inteligentes em parceria com fabricantes asiáticos. Essas iniciativas fortalecem o HyperOS como sucessor definitivo da MIUI e o transformam no pilar do ecossistema da Xiaomi para a próxima década.
O HyperOS combina visual renovado, desempenho otimizado e integração total com o ecossistema Xiaomi, mantendo plena compatibilidade com apps Android baixados na Play Store ou na Xiaomi Mi Store. A interface “Nature Inspired” traz animações fluidas e widgets dinâmicos, enquanto o núcleo Vela conecta smartphones, tablets, relógios, TVs e dispositivos domésticos em tempo real. Os principais recursos do HyperOS são:
O HyperOS equipa celulares Xiaomi de última geração e começou a chegar a outros produtos do ecossistema: a marca pretende unificar smartphones, tablets, wearables e gadgets domésticos sob o mesmo software para oferecer integração total ao usuário. Alguns dispositivos que utilizando o sistema são:
Sim, a atualização do HyperOS é distribuída gratuitamente para a maioria dos aparelhos Xiaomi lançados a partir de 2021, mas modelos mais antigos permanecem na MIUI porque não atendem aos requisitos de hardware do novo sistema. Basta checar em Configurações › Sobre o telefone › Atualização do sistema para saber se seu dispositivo é compatível.
Sim. O HyperOS é exclusivo do ecossistema Xiaomi — incluindo as sub‑marcas Redmi e POCO — e não é licenciado para fabricantes externas; a empresa usa o sistema como diferencial para integrar seus próprios smartphones, tablets, wearables e dispositivos IoT.
O HyperOS conecta smartphones, tablets, TVs, relógios e dispositivos IoT da Xiaomi em um único ecossistema. Entre os diferenciais estão recursos de IA executados no próprio aparelho, opções extensas de personalização de interface e otimizações de desempenho que reduzem consumo de energia e mantêm a fluidez nas tarefas do dia a dia.
Apesar dos avanços, o HyperOS ainda carrega limitações: a experiência completa depende de ter vários dispositivos Xiaomi, algumas funções de IA são restritas a modelos premium e o sistema ainda passa por ajustes de compatibilidade em aplicativos e serviços globais.
No mercado de sistemas operacionais, o HyperOS enfrenta concorrentes consolidados que já dominam smartphones, wearables e até automóveis. Cada plataforma tenta amarrar o usuário ao seu próprio ecossistema de hardware e serviços:
O HyperOS é a versão personalizada que a Xiaomi fez do sistema operacional Android. O software mantém os apps da Play Store, mas acrescenta o kernel Vela e funções próprias, como o HyperConnect (para espelhar tela e trocar arquivos entre aparelhos Xiaomi) e o HyperMind AI. Tudo fica com o visual “Nature Inspired” e conversa nativamente com TVs, relógios, tablets e até eletrodomésticos da marca.
Já o Android em si é o sistema do Google distribuído a várias fabricantes, oferecendo a mesma base para celulares Samsung, Motorola, Asus e outras. Por ser aberto, ele não traz os recursos exclusivos do HyperOS nem a integração total de ecossistema, mas em troca, garante variedade maior de aparelhos e uma experiência menos presa a um só fabricante.
A MIUI funciona como uma camada de interface sobre o Android, criada inicialmente para smartphones. Ao longo dos anos, recebeu recursos exclusivos e uma forte ênfase em temas, mas cada edição (chinesa ou global) evoluiu em ciclos diferentes, o que podia refletir em tempos distintos de atualização de software e ajustes de consumo de bateria.
O HyperOS adota outra estratégia: mescla o Android ao kernel Vela, foi planejado para rodar também em tablets, televisores, relógios e dispositivos IoT e inclui ferramentas de IA local (HyperMind AI) e novas opções de personalização. A Xiaomi prevê entregar até quatro versões do Android e cinco anos de correções de segurança, posicionando o HyperOS como um tipo de sistema operacional voltado à integração de todo o ecossistema da marca.
A One UI é a interface da Samsung para Android, acrescentando: visual próprio, recursos como DeX e integração com ecossistema Galaxy, mas ainda depende totalmente da base Android mantida pelo Google. Seu foco está na usabilidade com uma mão, na personalização de temas e na oferta de apps proprietários (Samsung Pay, Health, SmartThings) que funcionam bem, mas continuam separados de TVs e eletrodomésticos da marca.
O HyperOS também parte do Android, porém incorpora o kernel Vela para rodar em smartphones, tablets, TVs, relógios e dispositivos IoT Xiaomi, criando uma plataforma única. Em resumo, a One UI é uma interface otimizada para o celular, enquanto o HyperOS atua como sistema convergente que conecta todo o ecossistema Xiaomi.
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