O que são redes sociais? Confira a história e principais exemplos dessas plataformas
Redes sociais servem para conectar pessoas, interagir com terceiros, compartilhar conteúdos e fazer negócios em ambiente online
Redes sociais servem para conectar pessoas, interagir com terceiros, compartilhar conteúdos e fazer negócios em ambiente online
Redes sociais são plataformas digitais que impulsionam interações sociais em ambiente online, e que possuem recursos para estabelecer novas conexões, gerenciar listas de amizade, compartilhar conteúdos e trocar mensagens.
Há diversos tipos de redes sociais, como as focadas em comunicação (WhatsApp), em interações (Instagram) ou microblogging (X). Também existem outras categorias dessas plataformas com propósitos diferentes para os usuários.
No Brasil, WhatsApp, Facebook e Instagram despontam como as mídias sociais mais populares. Plataformas como YouTube, TikTok e Telegram também fazem parte do cotidiano dos brasileiros.
A seguir, entenda o que são redes sociais, confira a história dessas plataformas, e veja vantagens e desvantagens de uso.
Redes sociais são plataformas digitais que permitem comunicação, interação e compartilhamento de informações entre usuários conectados.
O conceito de redes sociais também pode ser definido como serviços baseados na web que permitem a criação de um perfil público ou semipúblico dentro de um sistema, a articulação de uma lista com outros usuários dentro de uma conexão, além da visualização e navegação da lista de conexões.
O termo “rede social” foi cunhado pelo antropólogo social John Arundel Barnes, em 1954. No artigo “Class and Committees in a Norwegian Island Parish”, Barnes usou a expressão “rede social” para referir-se ao conjunto de redes de relacionamento que conectam indivíduos em diferentes contextos.
Esse conceito então foi aprofundado no campo teórico nas décadas seguintes, e serviu como base para as primeiras plataformas digitais que tinham o objetivo de conectar pessoas em ambiente online.
Com a transformação digital, “sites de redes sociais” foram associadas às plataformas online de interação entre pessoas. No entanto, o termo foi reduzido apenas para “redes sociais” quando esses serviços ganharam acessos via aplicativos móveis.
A função primária das redes sociais consiste em permitir que usuários se conectem e conversem com outras pessoas em ambiente online. Essa “conexão” mencionada abrange adição à lista de contatos, troca de mensagens, compartilhamento de conteúdos, e reações às postagens.
Como consequência, as conexões criam redes de socialização e comunidades engajadas por gostos em comum. Trata-se de algo similar ao que acontece com as relações sociais presenciais, mas à distância e em ambiente digital.
Além disso, as redes sociais também têm outras finalidades: elas oferecem conteúdos para lazer e entretenimento, servem como vitrine ou estabelecimento online para fechar negócios, são capazes de impulsionar marcas ou influenciadores digitais, e podem ser usadas como fontes para fins informativos e educacionais.
A história das redes sociais teve início a partir da década de 70, quando redes como BBS (1973) e Quantum Link (1985) passaram a integrar espaços e repositórios para estudos, discussões, bate-papo e jogos a usuários conectados. Ambas as redes não são consideradas redes sociais, mas ajudaram a pavimentar o caminho.
Outra plataforma importante para a história das redes sociais foi a Classmates.com, fundada em 1995 e ativa até os dias atuais. O site tinha o objetivo de conectar pessoas com colegas do tempo de escola, mas também não foi considerado como rede social por limitações de interação da época.
Mas dois anos depois, em 1997, surgiu a primeira rede social da internet oficialmente reconhecida: a SixDegrees, criada por Andrew Weinreich. A plataforma foi a primeira a combinar a criação de perfis, listagem de conexões e navegação pelas listas de amigos em um único ambiente.
Embora a SixDegrees tenha sido encerrada em 2000 por não se tornar um negócio sustentável, deu o pontapé oficial para a história das mídias sociais.
Nos anos seguintes, a internet observou a chegada de diversas outras redes sociais, focadas em compartilhamento de fotos (como Fotolog), para fins profissionais (a exemplo do LinkedIn) ou acadêmicos (Facebook), bem como as voltadas para música (como MySpace e Last.FM).
Um dos principais destaques dessa época foi o Orkut, lançado em 2004. A plataforma permitia fazer conexões, criar comunidades, enviar mensagens (scraps) e compartilhar mídias, e despontou no Brasil como a principal rede social no país.
Com o desenvolvimento de smartphones, os sites de redes sociais ganharam aplicativos para acessos diretamente dos celulares inteligentes. Isso impulsionou o uso e acessibilidade das plataformas digitais, o que tornou a sociedade mais digital e conectada.
Nos dias atuais, as redes sociais (como WhatsApp, Facebook, Instagram, X, entre outras) se tornaram ferramentas quase que indispensáveis para a sociedade, devido ao alcance massivo das plataformas e à rapidez nas formas de comunicação e interação.
As redes sociais são totalmente dependentes de internet (via conexão Wi-Fi ou por rede móvel) para transmissão e atualização de dados. Logo, o acesso a essas plataformas digitais é feito pelas páginas da web ou pelos softwares de aplicação via dispositivos móveis.
Algumas plataformas permitem uso limitado sem a necessidade de uma conta. Mas de modo geral, é necessário fazer inscrição, definir um nome de usuário e uma senha de acesso, criar um perfil, e informar alguns dados para começar a navegar pelo ambiente.
Com o perfil criado, os usuários podem se conectar a outros perfis ou páginas de interesse. Além disso, o indivíduo geralmente pode usar recursos básicos de uma rede social, como compartilhamento de mídias, envio de mensagens, reações a publicações, interações em grupo, bem como transmissões ao vivo.
De acordo com uso e preferências do usuário, os algoritmos das redes sociais vão passar a recomendar conteúdos mais alinhados com seus gostos. A partir daí, as sugestões e conexões vão moldar tudo o que é exibido na linha do tempo, que é atualizada constantemente.
Existem diversos tipos de redes sociais, que variam de acordo com a função primária. Dentre as pincipais categorias dessas plataformas digitais, estão:
As principais redes sociais contemplam as plataformas digitais voltadas principalmente para o compartilhamento de conteúdos e comunicação entre usuários. A lista com as principais redes sociais inclui:
O Brasil conta com 144 milhões de usuários de redes sociais (o que representa 67,8% da população do país), segundo o relatório Digital 2025 Global Overview Report publicado pela We Are Social e Meltware. E segundo o documento, as redes sociais mais populares no Brasil até o começo de 2025 foram:
Ranking de popularidade | Plataforma |
1º lugar | |
2º lugar | |
3º lugar | |
4º lugar | TikTok |
5º lugar | Telegram |
6º lugar | Messenger |
7º lugar | |
8º lugar | Kwai |
9º lugar | |
10º lugar | X (Twitter) |
Importante destacar que o estudo não contabilizou dados do YouTube. No entanto, a plataforma tem 144 milhões de usuários brasileiros, e possui relevância dentro do contexto de redes sociais no país.
As redes sociais oferecem diversas vantagens de uso, principalmente nos âmbitos de comunicação e interações sociais. Algumas das principais vantagens das plataformas digitais incluem:
O uso das redes sociais podem envolver limitações de uso e desafios relacionados à segurança. Dentre as desvantagens das plataformas digitais, estão:
Sim. De modo geral, redes sociais costumam adotar políticas rígidas de proteção, incluindo equipes dedicadas à segurança das infraestruturas, além de regras de boas práticas e contra abusos. Plataformas digitais de interação também costumam oferecer recursos extra de proteção, como verificação em duas etapas e criptografia.
Apesar disso, redes sociais são ambientes vulneráveis a riscos cibernéticos. Esses ambientes constantemente são alvos de criminosos para roubo de dados e outros crimes virtuais, e enfrentam dificuldades para controlar a disseminação de conteúdos enganosos (fake news), preconceituosos e odiosos.
Logo, por mais que as plataformas digitais ofereçam infraestrutura segura e recursos de proteção, usuários devem redobrar a atenção na hora do uso, seja para evitar golpes ou para filtrar conteúdos que fogem das diretrizes.
As redes sociais têm papel fundamental para a sociedade global nos dias de hoje, visto que elas influenciaram e moldaram as formas de comunicação, interação, de acesso à informação ou mesmo de negócios.
Um dos principais feitos das redes sociais é relacionado à democratização das informações: se antes a comunicação era unilateral (de TVs, rádios e jornais ao público), hoje em dia qualquer um também pode ser um emissor e receptor de informação (comunicação bilateral) ao mesmo tempo.
Essa democratização também impulsionou a inclusão digital, permitindo que mais pessoas consigam acessar informações além dos meios tradicionais. Além disso, indivíduos ganharam um novo meio para se comunicar com outras pessoas, de modo a impactar as formas de relações humanas.
Do ponto de vista comercial, as redes sociais introduziram novos modelos de negócios. A partir dessas plataformas de tecnologia de consumo, indivíduos podem comercializar produtos online, fazer carreira como influenciadores, criar conexões profissionais ou mesmo expor seus portfólios em busca de oportunidades.
E não menos importante, as redes sociais também foram e continuam sendo essenciais para o desenvolvimento tecnológico, uma vez que podem mapear as necessidades atuais de um mundo conectado, bem como aprimorar ferramentas digitais de interação e comunicação.
Redes sociais referem-se ao conjunto de conexões de um indivíduo com outras pessoas em diferentes contextos. Trata-se de um termo abrangente originado na antropologia, e que passou a ser relacionado às plataformas digitais mesmo que não se limite a esse conceito.
Já mídias sociais remetem especificamente às plataformas online que permitem a interação entre indivíduos em ambiente online. Inclusive, definições acadêmicas e de pesquisa sobre as mídias sociais costumam mencionar “aplicativos baseados em internet” como característica dessas plataformas.
Em suma, toda mídia social faz parte de um contexto de redes sociais, mas nem toda rede social é necessariamente uma mídia social.
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