Deponia vale a pena pelos minigames, mas é bem curtinho

Recebi há poucas semanas o game Deponia para fazer review e começei meio desacreditado. O game se intitulava  como um adventure no estilo LucasArts e esse é um gênero para o qual tem muito tempo que não vejo saindo coisa boa. Pois bem, acabou que o jogo me surpreendeu.

Deponia é um jogo de aventura point-and-click no melhor estilo dos clássicos Monkey Island, Full Throttle ou Day of the Tentacle. A jogabilidade é bem parecida com os clássicos, sendo até um pouco mais simples. Basta o mouse para movimentar e explorar, um botão para interagir e o outro pra observar. Simples assim.

(Vídeo no YouTube)

O game começa com um pequeno tutorial explicando como jogar e já situando o jogador no mundo de Deponia, um local sujo que foi abondonado pela classe mais rica e usa hoje o local como um gigantesco depósito de lixo. Você controla Rufus, um típico anti-herói que tenta de tudo para sair “desse buraco de lixo” (como diz o protagonista em diversas ocasiões).

Como esperado, no meio de uma dessas tentativas de escapadas você acaba se envolvendo em uma trama maior que envolve salvar o mundo.

Um dos pontos que chamaram a atenção em Deponia foram os mini-games em determinados momentos. Bem contextualizados, dão uma quebrada no clima de sair explorando os cenários com alguns desafios interessantes. Os gráficos no estilo comics e as vozes no jogo dão um toque especial.

Ponto negativo: jogo relativamente curto. Eu levei uma tarde pra ir direto do começo ao fim do game. Outro problema que encontrei no jogo foi o fato dos achievements do Steam não funcionarem de jeito nenhum no meu Mac.

Mesmo com tempo de jogo curto, Deponia é um jogo divertido pra todo tipo de gamer, especialmente pros nostálgicos pelos clássicos de aventura. E o preço é bem justo, custando US$ 20 (aprox. R$ 40) no Steam.

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