Hands on: muito leves e com telas maiores, os novos iPhones são lindos

Giovana Penatti
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• Atualizado há 3 semanas

Se tem uma coisa que não podemos negar se tratando de Apple é que a empresa sabe muito bem construir o marketing em volta de seus aparelhos. A mínima prova disso são as enormes filas que se formam em frente às Apple Stores muitas horas – e até dias – antes dos lançamentos. Mas uma prova talvez ainda maior seja o tanto de gente que passa pela loja só para ver os aparelhos, colocar a mão, comparar com o tamanho do seu e tirar foto e mandar por WhatsApp para os amigos.

Tudo isso foi o que vi na Apple Store da Stockton Street, em San Francisco, no fim de tarde da última sexta-feira. Foi o dia de lançamento dos aparelhos e, enquanto a fila da pré-venda virava a esquina lá fora, dentro era um educado amontoado de gente de tudo quanto é país querendo ver as novidades: o iPhone 6 e, principalmente, o iPhone 6 Plus.

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“A tela é bonita, mas já está riscada”, disse, lamentando, um rapaz que estava à minha frente enquanto eu tentava garantir meu lugar para ver o aparelho em mãos. “Esse é o problema de deixar aqui exposto, ele foi lançado hoje e já ficou assim”. Até dava para ver um risco ou outro, mas era coisa pequena – especialmente perto das marcas de dedos em todos eles – e de maneira alguma diminui o mérito dos aparelhos em serem absolutamente lindos.

O iPhone 6, com tela de 4,7 polegadas, é o segundo maior smartphone da Apple (atrás, claro, do 6 Plus). Para quem está acostumado com a tela menor, já causa algum espanto; um rapaz que estava ao meu lado afirmou que o acha grande demais e prefere a tela de 3,5 polegadas de seu iPhone 4s.

iPhone 6 Plus, iPhone 6 e iPhone 5s
iPhone 6 Plus, iPhone 6 e iPhone 5s

Todas as cores puderam ser vistas na Apple Store, mas, como todas as bancadas estavam lotadas, fotografei somente o preto/cinza/space gray.

Pesando 129g, o iPhone 6 é um smartphone extremamente leve. Visivelmente mais fino e com as bordas e o canto do vidro arredondados, é extremamente confortável segurá-lo e mexer nele.

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O design lembra o inaugurado com o 5s, com bordas na parte superior e inferior “destacadas” do resto da traseira, mas de maneira mais discreta: a cor é a mesma em toda a superfície, com uma leve diferença somente nas linhas que marcam essas bordas.

Ainda falando do design, o iPhone 6 e o 6 Plus são idênticos, salvo o tamanho: o Plus é o maior smartphone da empresa, com tela de 5,5 polegadas.

Ele era a estrela da Apple Store, sem dúvidas; os visitantes pegavam o iPhone 6, mas ficavam de olho no 6 Plus para tomá-lo assim que as pessoas ao lado o devolvessem à bancada. Pudera: usuários fiéis ao iOS nunca viram seu sistema operacional em uma tela tão grande.

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Grande e bela, diga-se de passagem: a resolução de 1920×1080 pixels e 401 ppi cria imagens belíssimas, com cores vibrantes contornos perfeitos. O elogio pode ser estendido à tela do iPhone 6, que conta com resolução de 1334×750 pixels pixels e 326 ppi.

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Ainda relacionando-o ao irmão menor, o Plus 6, apesar do tamanho que arrancava risos surpresos dos visitantes, também é extremamente leve, com 172 g; a sensação é de ser oco, vazio por dentro. Os novos iPhones têm o novo processador A8 da Apple, que aumenta, segundo a empresa, em 25% o poder de processamento e em 50% os gráficos. Eles também são os primeiros a terem modelos de até 128 GB de armazenamento interno.

Eu, usuária de Android, estou acostumada com telas grandes nos aparelhos – até maiores que a do iPhone 6 Plus. Então, não foi uma experiência muito diferente para mim digitar na nova tela. Mas pedi a opinião de pessoas que estavam fotografando as novidades com seus próprios iPhones e todas acharam “grande demais”, até difícil de mexer. Um jovem, ao falar que é ruim de digitar, fez a ressalva: “nós temos a mão grande, então fica fácil, mas imagine quem não tem”.

Bem, quem tiver mãos menores talvez precise utilizar as duas para digitar. Há momentos durante o uso em que é mais fácil fazer isso, até se você as tiver grandes, especialmente quando for mexer em aplicativos. Pelo menos, o uso do iPhone 6 Plus é beneficiado pela interface que pode ser adaptada ao seu tamanho: dá para configurar para que, ao ser utilizado na horizontal, a interface de alguns apps, como Email e Notas, fique semelhante à do iPad. E, para alcançar os mais distantes da tela inicial, a Apple implementou um truque: apertando duas vezes o botão Home, eles deslizam para baixo.

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O iPhone 6 e o iPhone 6 Plus ainda não têm data para chegar ao Brasil. Mas, se estiver de viagem marcada para os EUA, anote os preços: desbloqueados, eles saem pelos preços de 649 dólares e 749 dólares nas versões de 16 GB; as de 128 GB chegam a 849 e 949 dólares.

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Giovana Penatti

Giovana Penatti

Ex-editora

Giovana Penatti é jornalista formada pela Unesp e foi editora no Tecnoblog entre 2013 e 2014. Escreveu sobre inovação, produtos, crowdfunding e cobriu eventos nacionais e internacionais. Em 2009, foi vencedora do prêmio Rumos do Jornalismo Cultural, do Itaú. É especialista em marketing de conteúdo e comunicação corporativa.

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