Cabô. Conforme a Adobe anunciou em Novembro de 2011, a partir de hoje (15) a versão do Flash para dispositivos móveis – leia-se Android – está morta. Na prática, isso significa que daqui para frente o plugin deixará de receber atualizações, não será portado para as futuras versões do sistema operacional e, apesar de continuar disponível na Google Play, sua instalação “não será recomendada”.

De acordo a empresa-mãe do Flash, é hora de “seguir adiante” nos recursos para internet nos dispositivos móveis. Isso significa investir em ferramentas de desenvolvimento para HTML5, que rapidamente está se tornando um padrão cada vez mais adotado em plataformas móveis.

Flash no Google Play acompanha AVISO BEM DISCRETO DA ADOBE

Disponível para o sistema operacional do robozinho desde a segunda metade de 2009, o Flash para Android trouxe debaixo do braço uma resposta a Steve Jobs, que teimava em não permitir que o programa rodasse em seus iPhone ou iPod Touch. Entre outras críticas, o executivo considerava o programa “mal feito” e que sua presença nos dispositivos móveis era dispensável.

Logo que chegou sua presença foi considerada um diferencial por alguns fabricantes. A Motorola, por exemplo, deu amplo destaque à presença do Flash no tablet Xoom durante seu lançamento, na esperança que isso fosse convencer alguém a preferir o aparelho ao iPad.

Na prática, os consumidores viram um programa que abusava dos recursos dos aparelhos, fazia chips esquentarem e diminuía a vida útil de baterias.

Como consumidor, posso relatar uma situação preocupante: dono de um antiquíssimo Motorola Milestone 2 (com 13 meses de uso), dos últimos tempos o Flash em meu aparelho tem recebido atualizações diárias, além de não permitir que eu remova o plugin do meu sistema. O que vai acontecer daqui pra frente? Sei lá, mas será interessante de ver.

A seguir, assista um breve vídeo de lamentação sobre o fim do Flash para Android

(Vídeo no YouTube)

Com informações: The Inquirer.

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