Ameaças de bomba exigem bitcoin para evitar explosões nos EUA

Felizmente, polícias de várias cidades americanas não encontraram evidências dos explosivos

Victor Hugo Silva
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• Atualizado há 4 anos

Uma série de ameaças de bomba nos Estados Unidos afetou a rotina de empresas, escolas e hospitais nesta quinta-feira (13). Os locais precisaram ser evacuados após receberem e-mails que exigiam um pagamento de US$ 20 mil em bitcoin para evitar explosões.

Segundo o texto, as pessoas deveriam fazer uma transferência à carteira de bitcoin informada no e-mail. O endereço não era o mesmo em todas as mensagens e, possivelmente, essa estratégia foi adotada para facilitar o controle de quais pagamentos foram realizados.

Polícia de São Fransciso, na Califórnia, busca explosivos após ameça por e-mail (Foto: Reprodução/CBS)

Polícia de São Fransciso, na Califórnia, busca explosivos após ameça por e-mail (Foto: Reprodução/CBS)

As mensagens também tinham suas variações, mas a estrutura delas era parecida: um alerta sobre a presença da bomba, a exigência do pagamento e o endereço da carteira. Os e-mails ainda destacavam que as ameaças se tratavam de negócios e não de questões pessoais.

Não há informações sobre quantas pessoas receberam a ameaça, mas a situação levou a várias ligações para polícias na capital Washington, D.C. e em estados como Nova York, Califórnia, Oklahoma, Massachussets, Iowa e Carolina do Norte.

Em todas os locais, as autoridades não encontraram evidências de explosivos e classificaram os e-mails como falsas ameças de bomba. Cidades do Canadá e da Nova Zelândia também registraram ocorrências parecidas, embora não se confirme uma relação com o que ocorreu nos EUA.

“Permanecemos em contato com nossos parceiros de aplicação da lei para prestar assistência”, disse o FBI (Federal Bureau of Investigation) em um comunicado. “Encorajamos o público a seguir atento e a relatar atividades suspeitas que possam representar uma ameaça à segurança pública”.

https://twitter.com/0x736A/status/1073302647829082112

Com informações: The Verge, Ars Technica.

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