Star chega ao Disney+ em alguns países e substitui Fox no Brasil

Disney troca marca dos canais Fox no Brasil, que passam a se chamar Star; empresa prepara novo serviço de streaming

Lucas Braga
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• Atualizado há 2 anos e 10 meses
Star Life substitui Fox Life na TV por assinatura (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)
Star Life substitui Fox Life na TV por assinatura (Imagem: Lucas Braga/Tecnoblog)

A Disney prosseguiu com a substituição da marca Fox: desde segunda-feira (22) os canais da programadora passaram a adotar a nomenclatura Star. A empresa adicionou alguns conteúdos da antiga Fox no Disney+ em alguns países e se prepara para lançar outro serviço de streaming no Brasil.

Canais Fox deixam de existir e passam a se chamar Star

Quem utiliza algum serviço de TV por assinatura deve ter notado que os canais Fox já mudaram de nome. Veja como ficou:

Nome novo Nome antigo
Star Channel Fox Channel
Star Life Fox Life
Star Hits Fox Premium 1
Star Hits 2 Fox Premium 2

O canal Fx continua com a mesma nomenclatura, e o Fox Sports segue sem mudanças até 31 de dezembro de 2021.

O ponto negativo da mudança para a marca Star é que o aplicativo Fox Play deixou de existir no Brasil, mesmo para assinantes de TV. O serviço era comercializado por R$ 34,90 por mês e foi o pivô da discussão sobre a legalidade de serviços online com canais de TV paga.

Disney+ terá conteúdos do Star, mas não no Brasil

Usuários do Disney+ que moram na Austrália, Canadá, Nova Zelândia ou países da Europa terão a categoria Star, que incluirá conteúdos da antiga Fox. A mudança não chega de graça, e a assinatura será reajustada – no Reino Unido, por exemplo, o preço mensal passa de £5,99 para £7,99.

No Brasil a situação será diferente: a Disney irá lançar em 2021 outro serviço de streaming chamado Star+, que terá conteúdos voltado para o público não-infantil como Os Simpsons, The Walking Dead, This Is Us, American Horror Story, Outlander e The Handmaid’s Tale.

Essa estratégia também deve ser aplicada para outros países da América Latina. Os Estados Unidos continuarão com o Disney+ do jeito que está, e o conteúdo não-infantil será mantido no serviço de streaming Hulu, com mensalidade cobrada separadamente.

Com informações: The Verge

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Repórter especializado em telecom

Lucas Braga é analista de sistemas que flerta seriamente com o jornalismo de tecnologia. Com mais de 10 anos de experiência na cobertura de telecomunicações, lida com assuntos que envolvem as principais operadoras do Brasil e entidades regulatórias. Seu gosto por viagens o tornou especialista em acumular milhas aéreas.

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