Nem parece, mas o Mac Pro foi lançado há mais de três anos. Desde então, ele não recebeu nenhuma atualização; o hardware era exatamente o mesmo de dezembro de 2013. Isso mudou nesta terça-feira (4): a Apple fez upgrades de hardware na máquina profissional e revelou que está trabalhando em um Mac Pro totalmente novo, com design modular.

As novidades são pequenas. O Mac Pro menos caro, de US$ 2.999 (R$ 23.499 no Brasil) teve seu processador Intel Xeon quad-core atualizado para um modelo hexa-core, as duas GPUs AMD FirePro D300 receberam upgrade para duas FirePro D500, e a RAM passou de 12 para 16 GB. A capacidade de armazenamento em flash continua em 256 GB.

Já o Mac Pro de US$ 3.999 (R$ 30.499 no Brasil) teve seu processador Intel Xeon hexa-core trocado para um octa-core, e as duas GPUs FirePro D500 passaram para a FirePro D700. O Daring Fireball lembra que nada mudou no design ou nas portas, ou seja, ele ainda não tem USB-C. Além disso, a ausência de Thunderbolt 3 significa que o novo velho Mac Pro não suporta o monitor 5K da LG.

Meio esquecido na linha de Macs, o Mac Pro enfim receberá uma grande atualização — mas ela não vai chegar antes de 2018. Em entrevista ao BuzzFeed, o vice-presidente de marketing da Apple, Phil Schiller, afirmou que a empresa trabalha em um Mac Pro com design modular, capaz de suportar CPUs e GPUs mais poderosas. Ele poderá ser utilizado com um novo monitor profissional da Apple, ainda sem detalhes revelados.

O que deve chegar antes do Mac Pro são novos modelos de iMacs, que serão lançados em algum momento “neste ano”. O iMac é o segundo formato de Mac mais utilizado por profissionais (o MacBook ainda é o primeiro, sendo responsável por 80% das vendas de computadores da Apple). Por isso, ele terá “configurações feitas especificamente com o consumidor profissional em mente”.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.