Brasil não aceitará pressão dos EUA em leilão do 5G, diz Marcos Pontes

Segundo ministro, leilão do 5G definirá empresas participantes com base em critérios técnicos

Victor Hugo Silva
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• Atualizado há 2 anos e 10 meses
Foto por Bruno Peres/MCTIC/Flickr

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, Marcos Pontes, afirmou que o Brasil não permitirá pressão dos Estados Unidos por conta do leilão do 5G. Segundo ele, o critério técnico é que definirá as empresas participantes no processo.

Pontes se refere à Huawei, que convive desde maio de 2019 com as sanções comerciais impostas pelos EUA. O governo de Donald Trump acusa a companhia de contribuir com o governo chinês em ações de espionagem, algo que a empresa nega.

“Um bom parceiro sempre entende as necessidades do outro”, afirmou Pontes à Bloomberg. “Da mesma forma que o Brasil não fez reinvindicações sobre quais negócios os EUA fazem com a China e como isso afeta nosso ou não agronegócio”.

O ministro é o responsável por gerenciar o leilão que definirá as empresas que implementarão a rede 5G no Brasil. “Com critérios técnicos, é difícil ver como algumas dessas grandes empresas não terão capacidade de participar”, continuou.

O leilão do 5G deveria ocorrer em março deste ano, foi adiado para o segundo semestre e pode ficar até mesmo para 2021. Segundo a Anatel, um dos problemas está no fato da frequência de 3,5 GHz interferir no sinal da TV aberta transmitida por antenas parabólicas.

Com informações: Bloomberg, UOL.

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Ex-autor

Victor Hugo Silva é formado em jornalismo, mas começou sua carreira em tecnologia como desenvolvedor front-end, fazendo programação de sites institucionais. Neste escopo, adquiriu conhecimento em HTML, CSS, PHP e MySQL. Como repórter, tem passagem pelo iG e pelo G1, o portal de notícias da Globo. No Tecnoblog, foi autor, escrevendo sobre eletrônicos, redes sociais e negócios, entre 2018 e 2021.

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