Pesquisa mostra desconfiança em urnas eletrônicas usadas no Brasil
Para os entrevistados, as máquinas podem ser violadas para fraudar resultado de eleições
Para os entrevistados, as máquinas podem ser violadas para fraudar resultado de eleições
A segurança das urnas eletrônicas volta a ser colocada em discussão a cada período eleitoral. Para boa parte dos brasileiros, elas podem ser violadas. De acordo com a Avast, o grupo que desconfia das máquinas pode chegar a 91,8% da população.
Uma pesquisa realizada pela empresa indica que o grupo teme invasões ao sistema com o fim de fraudar o resultado das eleições. E esta não é a única preocupação dos eleitores. O levantamento indicou a percepção sobre outras questões ligadas a segurança digital.
Entre os entrevistados, 96,1% mostram preocupação com a possibilidade de políticos e partidos serem alvos de cibercriminosos. Para 94,3% deles, possíveis vazamentos de informações podem ter impacto na opinião dos eleitores e até mesmo influenciar no resultado nas urnas.
A pesquisa da Avast foi realizada em julho com 1.595 pessoas, mas pode não corresponder à totalidade da população brasileira. Dos entrevistados, 84,4% são homens e apenas 15,6% são mulheres. Além disso, 68% têm ensino superior.
Para aumentar a segurança das urnas eletrônicas, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza testes públicos que buscam possíveis brechas. Neste ano, os equipamentos passarão por auditoria em tempo real no dia da eleição.
A 20 dias do pleito, haverá um sorteio para definir seções nos 26 estados e o Distrito Federal que serão avaliadas antes do início da votação. Para o TSE, a auditoria servirá para confirmar que as assinaturas digitais dos sistemas do tribunal conferem com as assinaturas das urnas.
Com informações: UOL.
Atualizado às 12h35 de quinta-feira (23).