Em janeiro, o Facebook começou a testar anúncios dentro do Messenger. Após “testes promissores” na Austrália e Tailândia, eles estão sendo distribuídos para usuários em todo o mundo.

Você verá os anúncios do Messenger na página inicial do app para iOS e Android, não dentro das conversas. Role a lista um pouco, e lá estará o banner com uma propaganda. Toque nele, e você será levado para uma conversa do Messenger com a empresa, ou para o site dela (renderizado no navegador interno, em vez de abrir outro app).

A rede social diz que não extrai informações de suas mensagens para personalizar os anúncios (pelo menos por enquanto). O Messenger usa a mesma segmentação que o Facebook: por exemplo, se você curtiu páginas de lojas online, você provavelmente verá propagandas delas e de empresas semelhantes.

Isso pode ser um problema, segundo o TechCrunch, já que esses anúncios provavelmente não terão contexto dentro do Messenger. Além disso, eles são muito grandes para a interface que estão ocupando, dominando dois terços da tela — mais do que qualquer outro elemento no app.

E, como era esperado, o Messenger impede que você desative os anúncios permanentemente. No máximo, você pode tocar em uma seta no canto inferior direito das propagandas para denunciá-las ou ocultá-las. Elas chegarão a todos os usuários até o final de 2017.

À medida que o Facebook fica sem espaço para exibir anúncios no feed de notícias, a rede social explora outros meios de extrair receita. Assim, ela vem tentando rentabilizar o Messenger e seus 1,2 bilhão de usuários.

O Instagram também está exibindo mais anúncios, inclusive nas histórias; e o WhatsApp vem testando ferramentas para conectar seus usuários com empresas e negócios.

Com informações: Facebook, TechCrunch, Mashable.

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Escrito por

Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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