Google Chrome vai bloquear anúncios abusivos no mundo todo em julho
Google Chrome reforça combate a propagandas abusivas, incluindo pop-ups, vídeos com autoplay e banners grandes
Google Chrome reforça combate a propagandas abusivas, incluindo pop-ups, vídeos com autoplay e banners grandes
O Google Chrome vai reforçar o combate a anúncios abusivos: eles serão bloqueados em todo o mundo a partir de 9 de julho. Isso inclui pop-ups que cobrem a página, vídeos que tocam automaticamente com som, e banners grandes que não podem ser fechados. Em dezembro, o navegador ativou o ad blocker para usuários na América do Norte e na Europa.
“A partir de 9 de julho de 2019, o Chrome vai expandir suas proteções ao usuário interrompendo a exibição de todos os anúncios em sites de qualquer país que exibam repetidamente esses anúncios disruptivos”, explica o Google.
O ad blocker nativo do Chrome vem sendo testado desde 2017, dando tempo suficiente para os sites se adequarem às novas regras. Além disso, o Google explica que “nosso objetivo final não é filtrar anúncios, e sim construir uma web melhor para todos, em qualquer lugar”. O bloqueio já está ativo nos EUA, Canadá e Europa; menos de 1% dos sites foram afetados.
O que é um anúncio abusivo? São 12 experiências de publicidade na web que foram consideradas intrusivas com base no feedback de 66 mil consumidores em todo o mundo. A definição foi criada pelo grupo Coalition for Better Ads, do qual fazem parte dezenas de empresas como Facebook, Microsoft, Outbrain, Taboola e o próprio Google.
No desktop, há 4 tipos de propagandas abusivas:
Enquanto isso, em dispositivos móveis (celulares e tablets), são 8 tipos de propagandas abusivas:
O Chrome bloqueia anúncios de sites que violam repetidamente os padrões acima. Segundo o Google, dois terços de todos os publishers (donos de sites) que faziam isso na América do Norte e na Europa já estavam regularizados em 1º de janeiro.
Donos de sites podem usar uma ferramenta chamada Relatório da Experiência com Anúncios para conferir se as propagandas violam as regras da Coalition for Better Ads. É possível descobrir seu status atual (aprovado ou reprovado), resolver problemas pendentes ou contestar a análise. O Google também diz que deixou de vender esses tipos de anúncios abusivos em suas plataformas de publicidade.
O ad blocker no Chrome “inspirou muitos proprietários de sites a melhorar a experiência de publicidade”, diz o Google. Claro, a pressão sobre eles é enorme: o navegador corresponde a 71% dos acessos via desktop e 55% de celulares e tablets, segundo o StatCounter. Seria difícil ignorar a nova regra, especialmente porque a maioria dos sites depende de anúncios para continuar existindo.
Com informações: Google.