Slack é comprado pela Salesforce em operação bilionária
Compra do Slack é a maior aquisição da história da Salesforce – transação será realizada por US$ 27,7 bilhões
Compra do Slack é a maior aquisição da história da Salesforce – transação será realizada por US$ 27,7 bilhões
A Salesforce anunciou, nesta terça-feira (01), que está fechando a compra do aplicativo de mensagens Slack por US$ 27,7 bilhões. A aquisição, que é a maior já feita pela empresa de computação em nuvem, deve ser concluída no segundo semestre de 2021, após passar por processos de aprovação regulatória e outros trâmites da negociação.
Com a conclusão da operação, o Slack passará a ser uma unidade operacional dentro da Salesforce, ainda liderada pelo fundador e atual CEO da plataforma de mensagens, Stewart Butterfield.
“A Salesforce deu início à revolução da nuvem e, duas décadas depois, ainda exploramos todas as possibilidades que ela oferece para transformar a forma como trabalhamos. A oportunidade que vemos juntos é enorme”, comentou Butterfield.
A intenção da nova dona da plataforma de mensagens é proporcionar uma integração “profunda” com seu serviço em nuvem e rivalizar com a Microsoft (e a sua ferramenta de colaboração em equipe, o Teams).
A disputa com o Microsoft Teams, no entanto, não será nenhuma novidade. Em julho, o Slack abriu uma ação contra a Microsoft por práticas anticompetitivas na União Europeia. De acordo com a parte acusadora, a empresa rival rival viola as leis de concorrência da UE ao oferecer o Microsoft Teams em conjunto com o Office 365.
Antes da compra do Slack, a maior aquisição havia sido a da empresa de análise de dados Tableau, por US $ 15,7 bilhões, em 2019 – movimentação altamente estratégica em um momento de transição e adaptação de empresas ao digital.
Outras operações bilionárias envolveram a MuleSoft (US$ 6,5 bilhões), em 2018; a solução de comércio eletrônico Demandware (US$ 2,8 bilhões), em 2016 – plataforma que foi incorporada à Salesforce e ficou conhecida como Commerce Cloud; e a ExactTarget (US$ 2,5 bilhões) em 2013, entre outras aquisições menores, na casa de US$ 1 bilhão. Todas foram fortalecidas durante o cenário pandêmico dos últimos meses.
Com informações: TechCrunch, The Verge e Engadget