O que muda no Diablo 2: Resurrected?

Resurrected traz mais melhorias a Diablo 2 do que apenas o visual. Confira algumas das novidades deste remaster

Vivi Werneck
Por
• Atualizado há 1 ano e 1 mês
O que muda no Diablo 2: Resurrected? (Imagem: Divulgação/Blizzard)

Diablo II: Resurrected é a versão remaster de um dos principais jogos do gênero ARPG (RPG de ação) já criados. Essa edição traz todo o conteúdo lançado anteriormente para o game, incluindo a ótima expansão Lord of Destruction. Mas será que o título traz algo de novo, além dos visuais? Dá uma olhada no que muda em Diablo 2: Resurrected.

O game está disponível para PC, PS4, PS5, Xbox One, Xbox Series X/S e Nintendo Switch.

1. Baú compartilhado entre seus personagens

Quem jogou Diablo 2, há uns 20 anos, ou até em qualquer outro momento depois disso, sabe que uma das coisas que mais fazia falta era um baú compartilhado entre seus próprios personagens. Esse recurso, que é extremamente comum em ARPGs hoje em dia, não existia no jogo original. 

O que alguns jogadores, às vezes, faziam era jogar itens no chão, trocar de personagem e rezar para não dar problema no servidor e, assim, conseguir resgatar o loot já com um novo herói selecionado. Agora, finalmente, há um baú para você organizar suas coisas em cada cidade ou vila principal.

2. Progresso dividido entre plataformas

Apesar de não ser possível jogar entre diferentes plataformas, ao menos Diablo 2: Resurrected permite transferir a sua progressão, ou seja, o seu save do computador para o console e vice-versa. 

Dessa forma, o jogador tem mais liberdade em decidir qual plataforma é a melhor para a sua experiência, sem precisar ter que começar tudo de novo caso decida jogar em outro lugar.

O que muda no Diablo 2: Resurrected? (Imagem: Divulgação/Blizzard)

3. Opções de acessibilidade disponíveis

Recursos de acessibilidade felizmente estão se tornando cada vez mais comuns nos jogos atuais e a versão Resurrected traz algumas novidades nesse sentido, como: coletar ouro automaticamente, o que pode ajudar pessoas com dificuldades motoras; teclas customizáveis; além de opções para daltônicos e jogadores com visão reduzida.

4. Visual renovado

A mudança mais notória deste remaster está no visual. É fácil notar como tanto os personagens e monstros, como o cenários, construções e vegetação ganharam upgrades a nível de detalhes (e não só jogaram uma maquiagem em tudo). 

Além das melhorias visuais dos modelos de personagens e cenários, os efeitos visuais e animações mudaram para melhor também. Os brilhos e explosões de golpes e magias ganharam nova vida e ficaram bem mais agradáveis de se ver em ação.

Ainda sobre o visual, todas as cutscenes foram refeitas do zero e o resultado está incrível!

O que muda no Diablo 2: Resurrected? (Imagem: Divulgação/Blizzard)

5. Mais quadros por segundo

Há mais de 20 anos, Diablo 2 chamou a atenção da indústria por trazer um game de ação e RPG com 25 FPS. Para a época foi mesmo um marco. Anos mais tarde, e já tendo contado com outros games melhor otimizados, é um complicado encarar batalhas e “sentir” o sistema sofrendo para acompanhar tudo o que surge na tela.

Agora, as coisas mudaram e Diablo 2: Resurrected traz um desempenho de 60 quadros por segundo. Isso facilita muito tanto para lutar contra as hordas do inferno quanto para identificar itens de loot. 

6. Efeitos de som remasterizados

Toda a ambientação sonora sombria, característica de Diablo 2, e que os fãs antigos do jogo tanto gostam foram mantidas na versão Resurrected. Os efeitos de som foram apenas remasterizados para acompanhar a nova versão do jogo, mas ainda é possível nitidamente identificar os clássicos sons dos passos, o barulhinho de equipar itens, as falas dos NPCs (no áudio em inglês, por exemplo) e etc. 

O que muda no Diablo 2: Resurrected? (Imagem: Divulgação/Blizzard)

7. Modo Legacy

Mesmo com tudo repaginado e com todos os upgrades, ainda é possível ter uma experiência Diablo 2 original com o Legacy Mode. É só clicar em um botão para alternar entre a versão Resurrected e a antiga.

Essa é até uma forma para ver, de forma ainda mais clara, todas as modificações que foram feitas, além de ser extremamente nostálgico. Esse Legacy Mode também pode ajudar a jogadores mais novos da franquia a entender porque o game original encantou tanto há 20 anos (e o faz até hoje).

Esse conteúdo foi útil?
😄 Sim🙁 Não

Receba mais sobre Diablo 2 na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Vivi Werneck

Vivi Werneck

Ex-editora assistente

Vivi Werneck é especialista em games e trabalha no mundo tech há 15 anos. Em 2018, recebeu o Prêmio Comunique-se como melhor jornalista de tecnologia. Já escreveu para revistas de games pioneiras no Brasil, como EDGE, PlayStation Brasil e EGW. Também é veterana em eventos de jogos, como a BGS e E3 (inclusive, presencialmente). No Tecnoblog, foi editora-assistente entre 2018 e 2023.

Canal Exclusivo

Relacionados