Qual a diferença entre HD e SSD?
Descubra qual a diferença entre HD e SSD, como eles gravam e leem dados, e as principais vantagens e desvantagens de cada um
Descubra qual a diferença entre HD e SSD, como eles gravam e leem dados, e as principais vantagens e desvantagens de cada um
Qual a diferença entre HD e SSD? A tecnologia de armazenamento de dados evolui bastante, e hoje utilizamos dois formatos básicos: os HDs, que suportam grandes volumes, e os SSDs, mais velozes. Mas, afinal, quais são as diferenças entre eles?
Os HDs, ou discos rígidos (também conhecido como “Winchesters”, porque os primeiros tinham duas faces de 30 polegadas, e foram chamados de “3030”, o mesmo apelido usado para os rifles Winchester, por causa do calibre dos mesmos) utilizam basicamente a mesma tecnologia desde 1956, quando o IBM 350 (um monstro de uma tonelada e incríveis 5 MB de capacidade) foi introduzido: conta com discos móveis, utilizados para armazenar os dados, e um braço mecânico, que faz a leitura e escrita.
Cada disco do HD, que pode ser de alumínio, cerâmica ou vidro, é revestido com um material magnético que fica a nanômetros de distância da cabeça magnética fixada no braço mecânico, que conta com um conjunto de ímãs. Essa cabeça detecta a magnetização nos setores do disco, ou muda os padrões conforme os mesmos giram, a uma velocidade que normalmente varia entre 5.400 e 7.200 RPMs (Rotações Por Minuto). É assim que um HD realiza o processo de escrita e leitura de dados.
Os SSDs, ou unidades de estado sólido, têm esse nome por não contarem com partes móveis. Embora o desenvolvimento desse tipo de memória não-volátil ter sido iniciada nos anos 1970 (na forma das boas e velhas EEPROMs), os primeiros SSDs para uso por usuários comuns e empresas chegaram ao mercado nos anos 2000. A principal diferença para o HD, é que o SSD é mais rápido.
Um SSD armazena dados em células de memória Flash, as mesmas presentes em smartphones e tablets. Cada célula é formada por um controlador, o responsável por fazer a comunicação com o computador, e um transístor de porta flutuante, ou floating gate, que é o que armazena os dados.
Quando uma carga elétrica é aplicada no controlador, a tensão empurra alguns elétrons para o floating gate, onde permanecem por conta de duas camadas de óxido de silício, com carga negativa, que isolam o circuito. É assim que os dados são escritos, e podem ser lidos várias vezes, enquanto uma nova carga não for aplicada.