O iPhone 5s com certeza não vai reconhecer dedos amputados
Já pode voltar a se alimentar corretamente e recuperar as horas de sono perdido: como esperado, ladrões cruéis que quiserem roubar seu iPhone 5s e cortar fora seu dedo para poder acessá-lo até poderão fazer isso, mas não irão conseguir desbloquear o aparelho com a digital da vítima.
Acontece que não basta ter o dedo com a digital; o sensor precisa que ele esteja em um corpo vivo, porque escaneia camadas mais profundas da pele com radiofrequência – ou seja, depende dos sinais vitais da pessoa para fazer a leitura.
Isso ocorre não apenas com o Touch ID, mas com todos os sensores desse tipo. Sebastien Taveau, diretor técnico de uma empresa californiana que fabrica esse tipo de sensor, contou ao Mashable que essa tecnologia é construída de modo que a impressão digital precise ser tirada de uma pessoa viva. Talvez para desencorajar roubos de membros.
Além disso, no caso do Touch ID, há um anel metálico que não serve apenas para deixar o aparelho bonito, mas para perceber que há um dedo ali pelo calor da pele.
A construção do Touch ID foi um dos assuntos que abordamos no TB Cast #46, caso queira aprofundar um pouco:
Mas, se o Touch ID é tão seguro, como proceder no caso de algum imprevisto – por exemplo, amputação acidental dos dedos? O iPhone 5s está preparado para isso, também; no caso de ficar 48 horas sem ser autenticado com uma impressão digital, a única maneira de desbloquear o telefone é digitando a senha numérica.
Ela também é obrigatória mesmo depois de desbloquear o iPhone com a digital; ou seja, mesmo que fosse possível roubar o aparelho e o dedo, o bandido não faria nada com ele por não saber a senha. E, acima de tudo isso, é bem improvável que alguém queira roubar seu iPhone pelo conteúdo que você armazena nele.