z13: novo mainframe da IBM pode processar 2,5 bilhões de transações por dia

Emerson Alecrim
• Atualizado há 8 meses

Se engana quem pensa que mainframes são coisa do passado. Estes equipamentos continuam sendo muito relevantes para aplicações com alta demanda de processamento. Não é à toa que a IBM passou os últimos cinco anos trabalhando em um novo modelo: o z13, que tem capacidade para lidar com 2,5 bilhões de transações por dia.

A novidade é cercada de outros números grandes. A IBM afirma, por exemplo, que o mainframe é equipado com o “microprocessador mais rápido do mundo”, embora não tenha especificado qual. Provavelmente se referindo aos servidores atuais disponíveis no mercado, a companhia assegura também que o z13 possui “três vezes mais memória” e o “dobro de largura de largura”.

Há mais um número que impõe respeito: o desenvolvimento do projeto levou à obtenção de 500 patentes pela IBM, muitas delas relacionadas a técnicas de criptografia. Não é surpresa, portanto, que a capacidade de cifrar transações em tempo real seja outro destaque do mainframe.

Este poderio todo tem um alvo bem específico: o z13 foi projetado para lidar com transações móveis. Não é uma escolha aleatória. A IBM estima que, até 2025, smartphones, tablets e afins responderão por 40 trilhões de transações por dia no mundo todo.

Em relação ao usuário comum, a IBM dá a entender que o z13 viabilizará transações (compras online, principalmente) seguras e rápidas. Para empresas, além da alta capacidade de processamento e da criptografia, as vantagens estão nas análises que o equipamento pode fazer para apontar tendências de consumo ou comportamentos, por exemplo.

Infelizmente, a companhia deixou sem resposta a pergunta que deve estar martelando na sua cabeça agora: qual é o preço do z13? Pouca coisa é que não é, certamente: além de estarmos falando de uma máquina com altíssimo desempenho, a IBM gastou US$ 1 bilhão para desenvolvê-la.

Com informações: TechCrunch

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Emerson Alecrim

Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.