A mente de um programador entediado me fascina. Eu já programei na faculdade, mas fiz o básico apenas para passar na matéria. Ainda assim não consigo entender de onde o programador sem um projeto nas mãos tira inspiração para criar o que criam. Vejam por exemplo o caso do programador Andrew Vos. Ele estava entediado no final de semana passado e por isso quis descobrir qual linguagem de programação gera a maior quantidade de xingamentos entre programadores.


E descobriu: C++ leva a medalha de ouro. Para descobrir isso, Vos criou um código que rastreou quase 1 milhão de commits do repositório de projetos Github. O commit é uma área onde os programadores deixam registrados quais mudanças fizeram no código, como a implementação de novas características, remoção de outras e reparos em geral. E o Github é um dos maiores diretórios de projetos nas mais variadas linguagens de programação. O resultado foi o gráfico abaixo.

Logo atrás da C++ estão Ruby e JavaScript. O número de xingamentos cai um pouco, mas também estão presentes em códigos criados nas linguagens C, Java e Python. Veja aqui a lista completa de todos os commits com xingamentos encontrados pelo desenvolvedor.

Para deixar registrado, o rastreamento de Vos foi bem justo: ele pegou a mesma quantidade de projetos em todas as linguagens. No total, encontrou 210 xingamentos em inglês, além das expressões LOL, ROFL, WTF, OMG e ZOMG. E como bem nota um dos comentários no post do blog de Vos, nem todos os xingamentos acabam indo para o commit. “Eu programo em Python, mas xingo mais por causa do IE” disse Madigan.

PS.: Hoje é sexta-feira. Não me cobrem pesquisas ou estudos sérios. 😛

Com informações: Webmonkey. Dica do Caio Felipe via Google Reader. Valeu, batatas metálicas!

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Escrito por

Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.