Tinder ou Happn?

Qual é o melhor aplicativo de encontros, Tinder ou Happn? Veja o comparativo entre os dois

Bárbara Chieregate
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• Atualizado há 5 meses
Tinder ou Happn? (Imagem: Tecnoblog)
Tinder ou Happn? (Imagem: Tecnoblog)

O Tinder e o Happn estão entre os principais aplicativos de relacionamento no Brasil, mas qual deles você deve usar? Apesar dos dois terem o mesmo propósito — localizar e conectar pessoas geograficamente próximas —, cada um tem suas peculiaridades e, no geral, são consideravelmente diferentes.

Qual é o melhor, Tinder ou Happn?

Leia abaixo as comparações entre os principais pontos dos dois aplicativos.

Plataformas

O Tinder pode ser usado pelo aplicativo para dispositivos móveis Android e iOS (iPhone e iPad) e também na versão web, pelo computador. Enquanto isso, o Happn só está disponível pelo app.

Vencedor: Tinder

Geolocalização

Happn:

O Happn e o Tinder se distinguem bastante nesse quesito. No Happn, você encontra apenas pessoas que cruzaram o seu caminho. Essa restrição é uma das principais características do aplicativo e pode ser útil para quem não tem interesse em conhecer alguém que mora muito longe, por exemplo.

Isso pode até ser bom para quem mora em um lugar populoso, mas talvez não seja a melhor opção para quem mora em uma cidade pequena — na maioria das vezes, você vai acabar vendo as mesmas pessoas no app. Portanto, esta característica de “cruzar caminhos” ser um pró ou contra depende de quem está usando o aplicativo e de quais são os objetivos.

Tinder:

Agora vamos ao Tinder. Apesar de te deixar delimitar um raio, é comum o Tinder mostrar pessoas que estão mais longe do que você esperava. Por outro lado, isso significa que você raramente vai encontrar as mesmas pessoas no app — se deu “não” para um perfil, vai demorar a vê-lo novamente.

App Tinder (Imagem: Kon Karampelas/Unsplash)
App Tinder (Imagem: Kon Karampelas/Unsplash)

Além disso, o Tinder Premium, permite mudar a sua localização e acessar o aplicativo do mundo inteiro — é possível escolher outras cidades e países, não importa quão longe você esteja. No Happn, fica limitado aos lugares por onde passou.

Vencedor: Tinder.

Recursos de chat e perfil

Os dois são bem parecidos nessa parte. Eles contam com videochamada, GIFs na conversa e a opção de reportar e bloquear a pessoa por conteúdo impróprio.

No Tinder, você consegue enviar um “cartão” rápido com suas redes sociais ou seu número de telefone para quem está conversando. Ainda assim, o Happn fica um pouco à frente por oferecer mensagens de voz no chat, o que não está presente no Tinder.

Ambos permitem que o perfil seja associado a outros aplicativos, como Spotify e Instagram. Dessa forma, outros usuários conseguirão ver parte das suas fotos nas redes sociais (pelo próprio app, sem saber sua @) e gosto musical.

Vencedor: Happn

Apresentação dos perfis

O Tinder apresenta os perfis em uma espécie de catálogo e te obriga a tomar uma atitude — ou desliza para a direita e dá o like, ou desliza para a esquerda. Se você deu o “não” para alguém, provavelmente não verá o card da pessoa dali pra frente — se isso acontecer, vai demorar.

A interface do Happn é um pouco mais amigável para quem não quer tomar uma decisão imediata. Até é possível ver os perfis na mesma apresentação do Tinder, mas também há uma opção para vê-los em grade, sem precisar escolher se dará like ou não. Não é preciso tomar nenhuma atitude às pressas e, dessa forma, você acaba analisando os perfis das pessoas com mais calma.

Também é possível ver o perfil de quem você deu like, o que não acontece no Tinder a não ser que você e a pessoa tenham um match. Além disso, as pessoas com quem você não interagiu (não deu like ou dislike) continuarão aparecendo na grade do Happn.

Vencedor: Happn

Privacidade

Tanto no Happn como no Tinder, você pode associar seu perfil à sua conta do Gmail e Facebook ou, se preferir, se inscrever apenas com o número de telefone.

Vencedor: Empate

Happn (Imagem: Divulgação/Happn)
Happn (Imagem: Divulgação/Happn)

Personalização

Os dois aplicativos permitem que os usuários escolham a faixa etária das pessoas que aparecerão.

O Happn, no entanto, te deixa ir além – você consegue filtrar pessoas pela altura, pelo que estão procurando no app (um relacionamento, nada sério, nada em específico), se são fumantes ou não, se gostam de festas e se querem ter filhos.

Vencedor: Happn

Flexibilidade

Ambos te dão a opção de escolher se você prefere ver apenas homens, apenas mulheres ou ambos, não importa o seu gênero.

Vencedor: Empate

Recursos grátis x Recursos pagos

Recursos pagos

TinderHappn
Ver quem te curtiuSimSim
Sem propagandasSimSim
Mensagens antes do match/crushNãoSim (10 por dia)
Boost no perfil (aparecer na frente dos outros)SimNão
Voltar ao perfil anteriorSim
Mudar a localização para outras cidades/paísesSimNão
Top Picks (perfis mais curtidos do dia)SimNão
Esconder parte das informações do perfilSimSim
Like ilimitadosSimSim

Recursos grátis

TinderHappn
Perfil verificadoSimNão
Modo invisívelSempre que você ativarDisponível por 8h, depois é preciso ativar novamente
Ligação de vídeoSimSim
Mandar mensagem sem ter dado match/crushNãoSim (1 por dia)
SuperlikeSimNão

O Tinder Premium oferece recursos mais atrativos do que o Happn, como a possibilidade de mudar a localização para qualquer parte do mundo. A versão gratuita também dá mais privacidade que o Happn, já que permite esconder o seu perfil por quanto tempo você quiser.

Vencedor: Tinder

tinder verificacao autenticacao selfie
Verificação no Tinder (Imagem: Divulgação/Tinder)

Conclusão: Tinder

Pelo conjunto da obra, o Tinder é uma opção mais interessante. Por mais que o aplicativo reserve grande parte dos recursos interessantes para a versão paga, ainda é bem consistente na versão gratuita.

Mas é claro que você também precisa considerar os seus interesses — se quiser encontrar apenas pessoas que estão perto, o Happn pode ser a melhor alternativa.

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Bárbara Chieregate

Bárbara Chieregate

Ex-analista de conteúdo

Bárbara Chieregate é jornalista e publicitária formada pela PUC-RJ. Iniciou no Tecnoblog como redatora freelancer e se tornou Analista de Conteúdo entre 2020 e 2021, cobrindo a área de aplicativos, redes sociais e softwares. Antes, passou pela redação do TechTudo (Editora Globo) e Fox Sports.

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