O LogMeIn, software que permite acessar computadores remotamente, deixou de oferecer planos gratuitos a partir de hoje. Usuários que entraram nesta terça-feira (21) em suas contas receberam um comunicado informando que possuem até o dia 28 de janeiro para testar o serviço antes de migrar para planos pagos, com preços a partir de 79 reais por ano.

No blog oficial, sem dar maiores explicações, a empresa afirma que está cancelando o LogMeIn Free após dez anos de existência e avisará os usuários afetados por email durante os próximos dias. Assim que o usuário faz login em sua conta do LogMeIn Free, passa a ter um período de sete dias para continuar usando o serviço gratuitamente. Após esse prazo, caso não contrate um plano pago, os computadores ficarão inacessíveis.

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O LogMeIn Pro, além de possuir os recursos do LogMeIn Free, traz funcionalidades adicionais, como impressão remota, transferência de arquivos e acesso através de aplicativos móveis e desktop. Há ainda integração com serviços de armazenamento na nuvem, como o Cubby, criado pela própria LogMeIn, que continuará oferecendo plano gratuito.

O problema é o preço: o plano que dá direito a até dois computadores cadastrados custa R$ 79 por ano, valor que sobe para R$ 189 (cinco computadores) e R$ 439 (dez computadores). Esses valores são válidos apenas para quem já usava o LogMeIn Free anteriormente e está ganhando 50% de desconto. Além disso, o valor será este somente na primeira anuidade: depois, os preços dobram.

Se você ficou órfão do LogMeIn Free, procure alternativas, como o TeamViewer.

Dica do Jotazêr Leite no Twitter. Obrigado!

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

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