Moto X Force: uma olhada de perto no smartphone resistente da Motorola

Tela AMOLED de 5,4 polegadas do Moto X Force aguenta as quedas do dia a dia

Paulo Higa
Por
• Atualizado há 3 semanas
force-moto-div

A Motorola anunciou nesta quinta-feira (29) o Moto X Force, um smartphone com tela à prova de trincos e estilhaços. O aparelho é uma versão nacional do Droid Turbo 2, apresentado recentemente nos Estados Unidos. Eu fui dar uma olhada de perto no aparelho e você confere minhas impressões nos próximos parágrafos.

O Moto X Force tem hardware de ponta e bateria gigante de 3.760 mAh, que pode durar até 36 horas. Ele tem processador octa-core Snapdragon 810 de 2,0 GHz, 3 GB de RAM, armazenamento de 64 GB (com entrada para microSD de até 2 TB) e câmeras de 21 megapixels (traseira) e 5 megapixels (frontal), ambas com flash LED.

force-moto-abre
moto-x-force-1

A tela de 5,4 polegadas possui painel AMOLED e resolução de 2560×1440 pixels. Há uma proteção, chamada ShatterShield, que funciona com cinco camadas. Além da camada do AMOLED flexível e do sensor de toque, há uma para proteger o display contra abrasões (lente externa) e outra para evitar trincos (lente integrada). Embaixo de tudo, a empresa implantou uma rígida placa de alumínio, que melhora a integridade estrutural.

É um aparelho que basicamente substitui o Moto Maxx. Até o acabamento lembra o antigo smartphone topo de linha da Motorola: além de couro ou silicone, você pode adquirir a versão com traseira de nylon balístico — que possui tramas menores em relação ao irmão mais velho e está com aderência melhor. Mas o resto é diferente: os botões capacitivos saíram e agora são exibidos diretamente na tela; além disso, há uma proteção contra respingos de água.

moto-x-force-5
moto-x-force-3

Eu derrubei o Moto X Force no chão algumas vezes e o aparelho resistiu muito bem às quedas. Ou quase isso: na verdade, a tela permaneceu intacta, mas a moldura de alumínio ficou levemente arranhada quando o smartphone caiu de quina. Portanto, talvez você queira usar uma capinha mesmo tendo uma tela resistente caso deseje mantê-lo como novo.

moto-x-force-7
moto-x-force-6

E se a tela quebrar mesmo assim? A Motorola diz que isso não acontecerá, mas oferece uma garantia estendida de 4 anos para a lente integrada. Caso ocorra algum problema, o display será trocado. Obviamente, isso não cobre defeitos por mau uso: se você resolver atirar no Moto X Force ou andar de carro por acima do aparelho, a “quebra” não será coberta (não duvide que alguém irá fazer isso).

De fábrica, o Moto X Force traz Android 5.1.1 Lollipop, mas a Motorola garantiu que atualizará o aparelho para o Android 6.0 Marshmallow. A empresa manteve o Android mais próximo do original e adicionou seus conhecidos recursos de voz e tela. Os sensores são usados para silenciar o aparelho em uma reunião ou falar suas mensagens enquanto você estiver dirigindo, por exemplo.

Como de costume, a Motorola investiu pesado na bateria. A capacidade de 3.760 mAh significa que é possível manter o smartphone fora da tomada por até 36 horas, segundo a Motorola. E o carregamento é extremamente rápido: com apenas 15 minutos na tomada, o Moto X Force ganha mais 10 horas de autonomia. O carregador que acompanha a caixa é o TurboPower 25, o mesmo do Moto X Style.

O aparelho comercializado no Brasil suporta conexões 4G e tem entrada para dois chips de operadoras. Ele terá preço sugerido à vista de R$ 3.149 e será vendido no varejo brasileiro a partir de 4 de novembro.

Estamos com uma unidade do Moto X Force em mãos e nosso review completo será publicado em breve. O que vocês querem saber sobre ele?

Receba mais sobre Motorola na sua caixa de entrada

* ao se inscrever você aceita a nossa política de privacidade
Newsletter
Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.

Relacionados