Apple proíbe apps que escondem preço de assinatura
Mudança chega pouco tempo depois da Apple fomentar este modo de cobrança
Mudança chega pouco tempo depois da Apple fomentar este modo de cobrança
A Apple está mudando algumas regras da App Store, com o objetivo de banir todo e qualquer aplicativo que não deixa claro qual será o custo de uma assinatura. Com a novidade, se um app tem um plano de assinatura, o valor precisa estar visível e não pode aparecer em fonte menor do que outros textos.
Além de deixar claro a quantidade de dinheiro que deixará seu cartão de crédito, as novas regras deixam claro que termos e condições precisam estar visíveis. Principalmente a forma de gerenciamento da assinatura, como é feito o cancelamento e como que o período de testes funcionará.
Todos os valores e tempo de teste gratuito devem estar na mesma tela, já que alguns aplicativos colocam estes dados em telas que estão distantes da confirmação de pagamento. Em alguns casos, apps que mostram o valor por mês não avisam claramente que o plano semestral ou anual cobrará de uma só vez o cartão de crédito.
As mudanças podem fazer com que mais empresas deixem a assinatura para um site específico, como é o caso da Netflix que pulou fora do iTunes. A empresa agora oferece a assinatura no site, aberto no computador – certamente para evitar que a Apple fique com uma porcentagem do valor que foi transacionado a partir de um iPhone, iPad, iPod Touch ou um Mac.
Recentemente a própria empresa da maçã mostrou os benefícios para que desenvolvedores migrem do sistema de apps pagos para assinatura. Com o argumento de maior rentabilidade e o foco da própria Apple em uma empresa de serviços, o mundo das microtransações pode estar mais próximo do que gostaríamos.