DHL vai testar rede de armários para retirar encomendas no Brasil
A partir de agosto, a DHL vai usar lockers da Clique Retire presentes em estações de metrô, shoppings e postos de combustível
A partir de agosto, a DHL vai usar lockers da Clique Retire presentes em estações de metrô, shoppings e postos de combustível
A DHL vai testar um modelo para clientes que não podem receber encomendas em casa ou que moram em áreas não atendidas. Segundo o NeoFeed, a transportadora firmou uma parceria com a Clique Retire para usar lockers e permitir que clientes retirem produtos comprados pela internet. A ideia é iniciar um projeto piloto com os armários em agosto, começando pelo Rio de Janeiro.
As empresas que usam o serviço de entregas rápidas DHL Express poderão oferecer aos seus clientes a opção de retirar encomendas em estabelecimentos parceiros. A Clique Retire conta, atualmente, com 100 lockers na região metropolitana do Rio de Janeiro, incluindo estações do MetrôRio, postos de combustível e shoppings.
O serviço da DHL de retirada de encomendas nos armários seria implantado no fim do ano. No entanto, com a pandemia do novo coronavírus, a transportadora decidiu antecipar seus planos e iniciar os testes no Rio de Janeiro. A empresa ainda não trabalha com a possibilidade de oferecer o modelo em outras cidades, mas poderá aproveitar a expansão do Clique Retire.
A responsável pelos armários trabalha para ampliar a rede no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde conta com 30 lockers. Até o fim de 2020, a expectativa é oferecer entre 500 e 1.000 pontos. Em uma outra etapa, a empresa pretende aumentar a presença em Belo Horizonte, onde já permite instalar armários em prédios comerciais, e em Curitiba. O objetivo é atingir 10 mil unidades no Brasil até 2025.
Para começar os testes, a DHL negocia com dez empresas de comércio eletrônico, que não tiveram os nomes revelados. A transportadora também considera utilizar o modelo para ajudar varejistas com devoluções de produtos e logística reversa.
No futuro, a retirada de encomendas também poderá acontecer nas 11 unidades próprias da DHL e em 350 parceiros, como lojas de câmbio e agências de viagens, que hoje são usados por pequenas e médias empresas para enviar pedidos aos clientes. A iniciativa ainda não foi oficializada, mas o objetivo da transportadora é facilitar inclusive o recebimento de produtos importados.
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