Estoques do PS5 vão melhorar no segundo semestre, diz chefe do PlayStation
O PS5 deve sim voltar aos estoques dos varejistas, mas problemas na cadeia de suprimentos pode fazer o retorno ser instável
O PS5 deve sim voltar aos estoques dos varejistas, mas problemas na cadeia de suprimentos pode fazer o retorno ser instável
Comprar um dos dois consoles desta nova geração não é uma tarefa muito simples, mas quem escolhe o lado PlayStation da força pode ter uma luz no fim do túnel, mesmo que essa luz esteja bem distante: o PS5 vai dar as caras mais vezes nos estoques do varejo a partir do meio deste ano.
Se você não comprou o Xbox Series X ou S, ou então o PlayStation 5 durante a pré-venda dos dois videogames (considerando as duas variantes do modelo da Microsoft como uma só plataforma), certamente conheceu mais de perto a função F5 do navegador do computador. É raro encontrar qualquer um deles em estoque, esperando o comprador nas grandes lojas.
Quem consegue vender, o mercado cinza, já foi capaz de quase triplicar o preço do PS5 em alguns casos, fazendo o console custar quase R$ 12 mil. Jogadores ansiosos pelo produto poderão voltar a encontrar suas versões (com ou sem disco) nas lojas a partir do começo do segundo semestre deste ano.
A promessa vem diretamente do diretor executivo e presidente da Sony Interactive Entertainment, Jim Ryan. “A demanda foi maior que o esperado. Ela, junto das complexidades dos problemas encontrados na cadeia de suprimentos, resultou em uma entrega menor que inicialmente antecipado,” comenta o executivo.
Ryan não aponta o dedo, mas é bem provável que a pandemia de COVID-19, causada pelo novo coronavírus, é um dos principais responsáveis pela produção abaixo do esperado. Mesmo assim, com a capacidade de fabricação afetada e os problemas de toda cadeia de suprimentos, o lançamento dos dois consoles conseguiu acontecer no mês tradicional, que é novembro – o mesmo utilizado pelas gerações anteriores de cada um deles.
Ryan promete que a produção do PS5 está crescendo constantemente, com previsão de aparecer mais vezes já a partir do segundo semestre deste ano. Ao The Washington Post, o executivo transparece otimismo com a chegada das vacinas contra o vírus. Ele acredita que com a reabertura das lojas físicas, as pessoas poderão trocar a busca desenfreada no estoque online de varejistas pelas prateleiras de verdade.
Mesmo com cenário otimista para o CEO, Jim Ryan não promete o que qualquer pessoa esperando pelo PlayStation 5 quer ouvir ou ler, que é a garantia de que os estoques voltarão ao normal e continuarão assim por ao menos algum tempo.
A falta de segurança que também afeta a produção de semicondutores até mesmo para outras empresas de outros segmentos, pode ser o motivo para a volta do PlayStation 5 aos estoques acontecer aos poucos, ainda com períodos de vacas magras – aparentemente menores, quando comparado ao que acontece neste momento.
Ainda que com a chegada das vacinas e a reabertura do comércio de rua, que pode ajudar na tarefa de vender o PlayStation 5 com mais facilidade, a Sony vai voltar a apostar em uma ação chamada Play At Home. Nela, a empresa japonesa oferece gratuitamente alguns games mais famosos da plataforma, mesmo sem a necessidade de assinatura da PSN.
O objetivo é entreter as pessoas que precisam ficar em casa e os primeiros jogos foram Journey e Uncharted: The Nathan Drake Collection, distribuídos para todos os proprietários do PlayStation em 2020. Agora em 2021, o remake de Ratchet & Clank, lançado em 2016, também estará disponível a partir do mês que vem e a ação entregará um jogo por mês até junho deste ano.
Com informações: The Verge e The Washington Post.
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