MacBook Air, Mac mini, iPad Pro e mais: o resumo dos lançamentos da Apple
MacBook Air com tela Retina, atualização do Mac mini, iPad Pro com bordas menores, Apple Pencil 2 com carregamento sem fio...
MacBook Air com tela Retina, atualização do Mac mini, iPad Pro com bordas menores, Apple Pencil 2 com carregamento sem fio...
A Apple organizou um evento nesta terça-feira (30) em Nova York para anunciar novidades para os Macs e iPads. A empresa finalmente revelou uma nova geração do MacBook Air, com Touch ID e tela Retina; apresentou um Mac mini mais poderoso com até 64 GB de RAM; e mostrou o iPad Pro com bordas reduzidas, reconhecimento facial e porta USB-C.
Também houve outros anúncios importantes, como o fato de que o iPad ultrapassou as vendas das maiores fabricantes de notebooks, incluindo Dell, HP e Lenovo; e um novo Apple Pencil, que passa a contar com conexão magnética e carregamento sem fio. Eis um compilado de tudo o que a Apple anunciou de importante (e caro) hoje.
Tem pouco tempo? Tudo bem, aqui vai um resumão para você ler em 1 minuto:
O primeiro lançamento do dia foi o novo MacBook Air, que ganhou uma tela Retina, dispensando o antigo painel de 1440×900 pixels. Ele traz um design que se aproxima mais dos outros MacBooks, com poucas portas (apenas duas USB-C e uma entrada de 3,5 mm para fones de ouvido), logotipo da Apple sem iluminação e um teclado mais silencioso, com o polêmico mecanismo borboleta, mas sem Touch Bar.
A bateria permanece com a mesma autonomia de 12 horas de navegação no Wi-Fi, mas o hardware foi significativamente melhorado, embora ainda só seja possível equipá-lo com chips dual-core. Desde que você esteja a disposto a pagar, dá para colocar até 16 GB de RAM, 1,5 TB de armazenamento e processador Core i7. Além disso, o modelo conta com Touch ID e alto-falantes que prometem o dobro de graves.
A versão de entrada, com Core i5, 8 GB de RAM e 128 GB de memória flash, custa US$ 1.199 nos Estados Unidos e R$ 10.399 no Brasil.
Visualmente, o novo Mac mini se parece bastante com o modelo anterior, que não era atualizado há quatro anos. Mas, assim como no MacBook Air, a Apple deu bastante ênfase à carcaça, que passou a ser construída com alumínio totalmente reciclado. A empresa também tornou a máquina mais poderosa e abandonou de vez o disco rígido.
O modelo de entrada continua simples como os antigos Macs mini: ele tem processador Core i3 quad-core de até 3,6 GHz, 8 GB de RAM, 128 GB de SSD e gráficos integrados, por US$ 799 (Estados Unidos) ou R$ 6.999 (Brasil). Nas portas Thunderbolt 3 e HDMI 2.0, é possível conectar até dois monitores 4K ou um monitor 5K.
Mas a Apple destaca que a estrutura térmica foi reprojetada para dar conta de um Core i7 six-core até 4,6 GHz e as memórias DDR4 de 2.666 MHz de até 64 GB. A placa de rede, que por padrão é uma Gigabit Ethernet, pode receber um upgrade para suportar conexões de 10 Gb/s. E o SSD, de até 2 TB, pode ler dados a uma velocidade sequencial de até 3,4 GB/s (gigabytes por segundo).
Talvez a grande mudança do dia seja o iPad Pro: ele foi totalmente renovado, passando a ter bordas mais finas; traz uma porta USB-C no lugar do Lightning para se conectar a câmeras e monitores ou recarregar outros aparelhos; e vem com uma tecnologia de reconhecimento facial que aposentou o botão Home e o Touch ID. Não há mais entrada para fones de ouvido, e o adaptador custa R$ 79.
O tablet tem versões com telas de 11 polegadas (com quase o tamanho do antigo modelo de 10,5 polegadas) e de 12,9 polegadas. Nenhum tem botão Home, então a navegação é feita totalmente por gestos, como no iPhone XS: você volta à tela inicial deslizando para cima, e alterna entre apps deslizando lateralmente na borda inferior.
O processador A12X Bionic tem oito núcleos e é mais rápido que 92% dos PCs portáteis mais vendidos nos últimos 12 meses, de acordo com a Apple. Na apresentação, a Adobe demonstrou o iPad Pro editando um arquivo de 3 GB do Photoshop, com 12000×12000 pixels e dezenas de camadas, sem engasgar.
Só que ele certamente também é mais caro que 92% dos PCs portáteis mais vendidos nos últimos 12 meses: o modelo básico do novo iPad Pro, de 64 GB, tela de 11 polegadas e conexão Wi-Fi, custa R$ 6.799. O preço chega a R$ 15.599 na versão de 12,9 polegadas, 1 TB de armazenamento e 4G.
Pode não ser uma comparação muito justa, mas dá para ter uma ideia de quão importante é o iPad dentro da Apple: a empresa fez questão de destacar no keynote que o tablet já vende mais que os notebooks das líderes HP, Lenovo e Dell. No mundo, 44,2 milhões de iPads foram comercializados no último ano, contra 36,9 milhões de computadores da HP.
Tanto é que a Apple finalmente melhorou um dos principais acessórios do iPad: o Apple Pencil. A caneta se conecta de forma magnética na lateral do novo tablet e não tem mais a conexão Lightning: o carregamento da bateria interna é feito por indução, e o pareamento é realizado automaticamente. Além disso, o teclado Smart Keyboard Folio agora protege tanto a frente quanto a traseira do iPad Pro e traz duas posições: uma para a mesa, outra para o colo.
A apresentação da Apple foi encerrada com a Lana Del Rey, digo, com o iOS 12.1, liberado nesta terça-feira (30). Entre as novidades estão as chamadas em áudio ou vídeo com até 32 pessoas no FaceTime; a inclusão de 70 emojis, incluindo figuras de pessoas carecas ou com cabelo ruivo, grisalho e cacheado, e novas reações, animais e alimentos; o controle de desfoque de fundo na câmera frontal; e suporte para dual SIM nos iPhones XS, XS Max e XR.