Depois de sofrer com a descoberta de uma falha interna no Switch que permite a pirataria no console, a Nintendo começou a tomar medidas de segurança. A mais recente começou dentro da fábrica, onde a Big-N já soluciona o problema antes da venda de novas unidades.
A falha, chamada de fusée gelée (ou foguete congelado, em tradução livre), é um problema interno dos componentes do Switch. Isso significa que uma solução via atualização remota de software não é possível nas unidades já comercializadas. A Nintendo começou a dificultar o acesso que possibilita o “desbloqueio”, e vem banindo de sua rede online os usuários que jogam títulos pirateados.
De acordo com um tweet de @SciresM, que foi responsável pelo alerta de que jogar games piratas no console resultará em banimento da Nintendo Network, a própria fábrica do Switch já tomou uma medida mais drástica para a solução da falha.
O problema é resolvido com alterações no chip interno, um Nvidia Tegra, para dificultar o acesso ao modo de recuperação via USB. Era exatamente por esta entrada que os hackers alteravam a segurança do produto e, assim, conseguiam rodar jogos pirateados.
Kate Temkin, que fez parte do grupo que descobriu a falha original, diz que unidades mais recentes do console já têm a solução instalada, mesmo antes da suposta nova versão do Switch, chamada internamente de Mariko, ser lançada ao público – o que deve acontecer em breve.
O único porém é que estas versões saem da fábrica com o Switch rodando na versão 4.1 do firmware, que é hackeável. A versão mais recente até a publicação deste artigo é a 5.0, que ainda não foi completamente hackeada. Unindo-a com a solução de hardware, a Nintendo pode ter freado o desenvolvimento da pirataria em seu console mais recente.
Com informações: Engadget, Ars Technica.
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