Com a aprovação da nova Lei do Cabo, um novo leque de oportunidades surgiu para as operadoras de telefonia fixa. Com a regulamentação do serviço de TV por assinatura por meio de redes de dados, a Oi foi uma das primeiras a manifestar interesse sobre o assunto. A operadora promete iniciar seus serviços até o final do ano.
No princípio de suas operações, a Oi irá atuar com o IPTV em apenas duas cidades: Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Há toda uma estratégia por trás disso, afinal, a tecnologia demanda uma conexão com a Internet em alta velocidade. Para isso, a operadora planeja investir em redes de fibras ópticas.
Entretanto, tudo isso tem um preço. Pedro Ripper, executivo de Novos Negócios da Oi, afirma que o serviço será destinado para assinantes com maior poder aquisitivo. A ideia é conquistar 2,5 milhões de clientes até 2015, meta bem ambiciosa, diga-se de passagem. Para cumpri-las, a Oi aposta em tecnologias como FTTN (Fiber-to-the-node), ADSL2+ e VDSL. A ideia é levar para a casa do consumidor conexões superiores a 200 Mbps.
Sem nem lançar o serviço, a operadora já planeja investir no conteúdo de conteúdo para dispositivos móveis. Com uma aposta em um serviço de convergência, a operadora da interjeição já pensa em fornecer o mesmo conteúdo levado para as TVs para smartphones e tablets. Esse tipo de solução só é encontrado em outros países, como nos Estados Unidos, onde a DirecTV permite acessar o conteúdo do set top box através de aplicativos móveis.
As apostas são boas. Entretanto, quero ver a Oi cumprí-las. Em 2009, a operadora lançou sua ultra banda-larga, o Velox Ultra, e até hoje nunca vi nenhum usuário com velocidade superior a 15 Mbps. Será que o investimento na infraestrutura será um fracasso?
Com informações: Convergência Digital