Receita apreende 250 mil caixas e fones piratas JBL e Harman Kardon em um ano

Caixas de som portáteis foram os produtos piratas mais apreendidos com marcas da Harman em 2021; número total de itens confiscados diminui em relação a 2020

Ana Marques
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JBL Flip 5 (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

A Receita Federal apreendeu mais de 250 mil equipamentos de áudio falsificados com marcas da Harman no Brasil. O balanço é referente ao ano de 2021, e os produtos piratas — principalmente caixas de som e fones de ouvido que imitam JBL e Harman Kardon — foram tirados de circulação por meio de mais de 40 operações coordenadas pelas autoridades nacionais. A informação foi revelada pela empresa nesta terça-feira (8).

Caixas de som portáteis são os itens mais pirateados

Apesar do número ter sido alto, ele é menor do que o registrado em 2020 — naquele ano, foram ao todo cerca de 295 mil produtos apreendidos. De acordo com a Harman do Brasil, 63% dos produtos confiscados pela Receita em 2021, e que imitam a marca, eram caixas de som portáteis. Os fones de ouvido correspondiam a 8% do total.

A companhia diz que é importante ficar atento aos nomes dos itens — em muitos casos, os falsificadores criam nomenclaturas de modelos que não existem no portfólio original. Para conferir, basta acessar o catálogo de cada marca em canais oficiais JBL ou Harman Kardon.

Além dos gadgets, a Receita também apreendeu material para a comercialização dos produtos piratas — 28% dos itens eram rótulos com réplicas das logomarcas.

Rodrigo Kniest, presidente da Harman do Brasil, alerta para os riscos de adquirir produtos falsificados. Segundo ele, além de levar para casa um equipamento que entrega performance muito inferior, tais gadgets podem acabar “eventualmente colocando em risco os usuários com baterias que podem até incendiar”.

Consumidor deve desconfiar de preços muito baixos

Para Kniest, existem dois perfis de usuários que acabam comprando produto pirata — uma parte faz isso de forma consciente, buscando vantagem em cima de produtos baratos, mas em troca acaba levando um produto sem atestado de segurança e com desempenho abaixo do que é entregue pela marca original.

Já outro perfil corresponde a consumidores que são enganados por quem vende mercadoria pirata. “Muitas vezes recebemos reclamações em nossos canais de comunicação de modelos que sequer temos em nosso portfólio”, diz o executivo.

Neste caso, outra dica para evitar problemas é desconfiar de ofertas “milagrosas” e preços muito baixos em relação ao praticado em grandes lojas de varejo. Você pode ver mais dicas sobre como identificar se uma caixa JBL é original neste artigo do Tecnoblog.

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Gerente de Conteúdo

Ana Marques é jornalista e cobre o universo de eletrônicos de consumo desde 2016. Já participou de eventos nacionais e internacionais da indústria de tecnologia a convite de empresas como Samsung, Motorola, LG e Xiaomi. Analisou celulares, tablets, fones de ouvido, notebooks e wearables, entre outros dispositivos. Ana entrou no Tecnoblog em 2020, como repórter, foi editora-assistente de Notícias e, em 2022, passou a integrar o time de estratégia do site, como Gerente de Conteúdo. Escreveu a coluna "Vida Digital" no site da revista Seleções (Reader's Digest). Trabalhou no TechTudo e no hub de conteúdo do Zoom/Buscapé.

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