Sites de games piratas são alvos da Polícia Civil de SP em operação “Brick”

Operação Brick da Polícia Civil de SP faz parte de uma ação nacional coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública

Murilo Tunholi
• Atualizado há 3 anos

O Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, começou uma ação a nível nacional contra o comércio de videogames piratas. A primeira operação — chamada Brick —, encabeçada pela Polícia Civil do Estado de São Paulo, já apreendeu máquinas usadas para transmissão de jogos e bloqueou perfis em sites de comércio eletrônico, nesta quarta-feira (10).

As informações sobre o caso são do G1 de São Paulo e da TV Globo. Segundo a reportagem, a Operação Brick está sendo coordenada pela 1ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Propriedade Imaterial do Deic e tem apoio da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Os alvos da operação ficam no bairro da Penha, na Zona Leste da cidade de São Paulo, e em Guarulhos, na região metropolitana do estado. Após cumprirem mandados judiciais de busca e apreensão, os policiais confiscaram computadores usados para armazenar e fazer upload dos jogos piratas na internet.

Além disso, os agentes desativaram diversos sites dedicados à venda de games piratas, assim como excluíram perfis de usuários em plataformas de comércio eletrônico. Por enquanto, ainda não há informações adicionais ou um balanço oficial da operação.

Aqui no Brasil, o código penal prevê pena de reclusão de dois a quatro anos e pagamento de multa para quem pratica crime de pirataria. Os alvos da Operação Brick também poderão ser indiciados por associação criminosa e lavagem de capitais.

Operação Brick quer desativar serviços de pirataria

O nome da operação vem do termo Brick — tijolo, em português. No mundo dos eletrônicos, “brick” também é usado para se referir a aparelhos, incluindo consoles, que param de funcionar por algum defeito e se tornam um verdadeiro peso de papel. Quando isso acontece, é comum ouvir expressões como “meu videogame brickou”.

A ideia da Operação Brick é inutilizar as máquinas e as plataformas usadas pelos suspeitos de praticar pirataria, desativando os serviços criminosos que violam direitos autorais.

Com informações: G1.

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Murilo Tunholi

Murilo Tunholi

Ex-autor

Jornalista, atua como repórter de videogames e tecnologia desde 2018. Tem experiência em analisar jogos e hardware, assim como em cobrir eventos e torneios de esports. Passou pela Editora Globo (TechTudo), Mosaico (Buscapé/Zoom) e no Tecnoblog, foi autor entre 2021 e 2022. É apaixonado por gastronomia, informática, música e Pokémon. Já cursou Química, mas pendurou o jaleco para realizar o sonho de trabalhar com games.