Drones que evitam obstáculos não são exatamente uma novidade. A DJI, líder nesse mercado, tem vários modelos que fazem isso. No entanto, a Skydio promete ir além.

O Skydio R1 é um drone com processador Nvidia TX1 de 256 núcleos, usado em veículos autônomos. Ele consegue navegar pelo mundo com suas 13 câmeras embutidas, e grava vídeos em 4K a 30 quadros por segundo.

O R1 é realmente projetado para voo autônomo. Você abre o app para iOS ou Android, lança o drone (a partir do chão ou da sua mão), escolhe o tipo de filmagem, e pronto.

Ele possui vários modos de voo: o “follow” segue você por trás; o “side” mantém o drone na sua lateral; o “orbit” faz o dispositivo girar ao seu redor; e o “lead” o mantém à sua frente.

Segundo o Engadget, o dispositivo “se esquivou facilmente de árvores, cabos de energia e diversos cães curiosos enquanto mantinha sua câmera focada em mim”. A empresa diz que você poderia lançar o drone e esquiar por uma montanha enquanto o R1 acompanha você até a parte inferior, capturando imagens em 4K.

Ele viaja a uma velocidade máxima de 40 km/h, e sua bateria dura 16 minutos por carga. São 64 GB de memória interna não-expansível.

No entanto, o Skydio R1 custa caro: são US$ 2.499. E será difícil concorrer com a DJI, que responde por 70% das vendas globais de drones — nem a GoPro conseguiu.

A DJI tem um recurso chamado ActiveTrack para acompanhar objetos automaticamente, mantendo-os sempre centrados no enquadramento. Ele exige GPS, enquanto o rastreamento do Skydio R1 utiliza apenas as câmeras — permitindo-o funcionar bem em ambientes fechados.

O ActiveTrack está presente no Mavic Air, que grava vídeos em 4K e custa US$ 799; e também no DJI Spark, lançado por US$ 499.

Com informações: TechCrunch, Engadget.

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Felipe Ventura

Felipe Ventura

Ex-editor

Felipe Ventura fez graduação em Economia pela FEA-USP, e trabalha com jornalismo desde 2009. No Tecnoblog, atuou entre 2017 e 2023 como editor de notícias, ajudando a cobrir os principais fatos de tecnologia. Sua paixão pela comunicação começou em um estágio na editora Axel Springer na Alemanha. Foi repórter e editor-assistente no Gizmodo Brasil.

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