Como funciona um dongle (Mi TV Stick, Roku Express, Fire TV Stick)

Roku Express, Fire TV Stick, Mi TV Stick e outros dongles estão disponíveis no mercado, mas você sabe como eles funcionam? Confira

Wagner Pedro
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• Atualizado há 1 ano e 6 meses
Xiaomi Mi TV Stick (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Xiaomi Mi TV Stick (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Os dongles disponíveis no mercado, como o Mi TV Stick, Roku Express e Fire TV Stick, por exemplo, conseguem transformar uma TV comum em smart ou melhorar a usabilidade de modelos com sistemas antigos. Esses dispositivos garantem acesso a diversos aplicativos, incluindo plataformas de streaming e jogos. Mas, afinal, como funciona um dongle? Abaixo, vou te explicar mais detalhes sobre o aparelho.

Apesar de existirem diversos modelos, a maioria dos dongles funciona da mesma forma: após a instalação, que pode ser feita em uma TV ou em um monitor com HDMI, o dispositivo exibe uma interface com todos os aplicativos pré-instalados (a maioria plataformas de streaming). No entanto, também é possível baixar outros apps e até jogos no armazenamento interno disponibilizado pela fabricante.

Fácil instalação

Instalação do Mi TV Stick na televisão (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Instalação do Mi TV Stick na televisão (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Normalmente, os dongles à venda no Brasil entregam o mesmo processo de instalação: basta conectar o cabo micro USB no aparelho, colocar a outra ponta na entrada USB da televisão ou monitor e inserir o dispositivo na entrada HDMI. Caso não tenha porta disponível, você pode utilizar a fonte enviada na caixa pela fabricante.

Em modelos não-sticks, como o Roku Express, o processo muda um pouco, já que é preciso conectar o cabo HDMI direto no aparelho e a outra ponta na entrada da TV para ligá-lo.

Vale ressaltar que, dependendo do sistema operacional do dispositivo, as configurações iniciais podem levar mais ou menos tempo para serem concluídas.

Funcionamento dos apps

Interface do Fire TV Stick 4K (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Interface do Fire TV Stick 4K (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Os apps disponíveis em um dongle, independentemente do modelo ou sistema operacional, são otimizados para o hardware do aparelho. Isso significa que, apesar de ser possível instalar diferentes aplicativos, eles podem não entregar o mesmo desempenho encontrado em um smartphone ou tablet.

A Roku, por exemplo, não fornece informações sobre as especificações do seu produto, mas o Express consegue entregar uma resposta rápida na abertura de apps e execução de jogos. Ou seja, tudo vai depender do hardware e da otimização de software feita pela fabricante.

Qual a verdadeira utilidade?

Transformar uma TV comum em smart ou “atualizar” uma com sistema defasado é algo extramente útil e econômico. Afinal, em vez de desembolsar uma grande quantia para adquirir um modelo mais recente, você pode comprar um dongle e dá uma sobrevida a sua TV antiga. O Mi TV Stick, por exemplo, pode ser encontrado em lojas do varejo por menos de R$ 300.

Por mais que o preço seja um fator importante, não adianta levar para casa um dispositivo acessível se ele não for realmente útil no dia a dia. Independentemente do modelo escolhido, é possível ter uma experiência agradável em diversas situações, seja na reprodução de filmes/músicas em plataformas de streaming ou na execução de jogos.

Asphalt 8 rodando no Mi TV Stick (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)
Asphalt 8 rodando no Mi TV Stick (Imagem: Darlan Helder/Tecnoblog)

Ou seja, a utilidade de um dongle vai muito além de transformar a TV em smart. Na verdade, ele pode criar uma experiência totalmente nova ou, dependendo do caso, trazer de volta aquela sensação de comodidade e praticidade que você tinha quando comprou sua TV há alguns anos. Eu, particularmente, não vivo mais sem meu dongle.

Lembrando que o Tecnoblog já fez a análise do Mi TV Stick, Fire TV Stick e Roku Express. Confira a matéria para saber mais detalhes a respeito de cada modelo.

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Ex-autor

Wagner Pedro é um paraibano “arretado” apaixonado por smartphones e cobre tecnologia desde 2017. Autodidata desde a época dos PCs de tubo, internet discada e Windows XP, buscou conhecimento em pequenos cursos de Informática e uniu essa paixão ao jornalismo. Ainda sente falta do extinto Windows Phone. No Tecnoblog, foi autor entre 2020 e 2022.

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