Como transformar seu celular velho em câmera de segurança

Saiba como dar uma nova vida àquele celular velho, transformando-o em uma câmera de segurança para monitorar sua casa

Ronaldo Gogoni
• Atualizado há 1 ano e 7 meses
Android cecurity camera / câmera segurança celular

Sabe aquele celular velho no fundo da gaveta? Você pode dar uma nova vida ao aparelho como uma câmera de segurança, graças a aplicativos que habilitam a função em seu dispositivo. Com uma alimentação de energia constante, você pode monitorar sua casa, garagem, escritório e etc. através do seu smartphone principal.

Como transformar um celular em câmera de segurança

Existem vários apps de vigilância, mas um dos mais completos e o campeão de downloads é o Alfred Home Security Camera. Disponível para iOS (iPhone) e Android, oferece uma série de recursos na modalidade gratuita, e outras com assinatura mensal.

No geral, você não precisa pagar nada para utilizar as principais funções dele, e poderá monitorar qualquer ambiente de onde você estiver, via Wi-Fi ou dados móveis.

Instalar e configurar o Alfred é uma tarefa simples. Você vai precisar de dois celulares: o velho, que vai ser usado como câmera, e o seu de uso diário, não importando o sistema operacional móvel que qualquer um dos dois aparelhos rode.

  1. Baixe e instale o Alfred nos dois celulares;
  2. Abra o app no celular que vai servir como câmera de segurança.
    Na opção que pergunta como o celular será usado (Espectador ou Câmera), selecione Câmera;
  3. Entre com sua conta do Google no dispositivo, quando o Alfred pedir;
  4. No seu celular principal, abra o app e na pergunta sobre o uso do aparelho, selecione Espectador;
  5. Entre com a mesma conta do Google que você usou no aparelho antigo.

E pronto.

Android / Alfred / câmera segurança celular

Esta é a configuração básica do Alfred.

Deste ponto em diante, já é possível visualizar em seu celular principal o que o aparelho antigo está registrando. Você deverá posicionar seu celular velho/câmera de segurança em um lugar fixo, e se pretende utiliza-lo como tal de forma permanente, com acesso a uma fonte de energia por perto, para que o aparelho permaneça sempre ligado.

Como utilizar outros recursos do Alfred

O Alfred possui outros recursos, como por exemplo, o de detecção de movimentos.

Para ativa-lo, no seu celular antigo:

  1. Clique no Menu (os três pontinhos);
  2. Clique em Detecção de Movimentos e depois, em OK.

Com o recurso ativado, você não precisa monitorar a câmera o tempo todo: o app lhe enviará uma notificação caso a câmera detecte movimentos na área que está monitorando, algo muito útil por exemplo para ficar de olho na casa enquanto viaja, ou para monitorar um ponto pouco acessado pelos moradores, como uma garagem.

É também possível ativar a captura de áudio, através de comandos dedicados no menu principal, ou escolher qual câmera você deseja ativar. A versão do app para Android conta com ainda mais funções, como reabrir o app após uma reinicialização não esperada do celular velho, habilitar o foco contínuo, definir uma resolução fixa e ativar uma senha de bloqueio.

Já no seu celular principal, você pode ativar ou desativar as notificações, dar um nome para a câmera de vigilância, ativar o modo Babá Eletrônica (essencial para monitorar bebês), usar o áudio bidirecional e dar um susto num intruso, dar acesso à câmera a outros usuários de um Círculo de Confiança, e claro, utilizar quantas câmeras você quiser. O limite é apenas quantos celulares velhos você tem dando sopa em casa.

No fim, é claro que o Alfred não é a única opção para transformar seu celular velho em uma câmera de segurança, mas é uma das mais completas, e que não restringe tanto o uso através de uma assinatura.

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Ronaldo Gogoni

Ronaldo Gogoni

Ex-autor

Ronaldo Gogoni é formado em Análise de Desenvolvimento de Sistemas e Tecnologia da Informação pela Fatec (Faculdade de Tecnologia de São Paulo). No Tecnoblog, fez parte do TB Responde, explicando conceitos de hardware, facilitando o uso de aplicativos e ensinando truques em jogos eletrônicos. Atento ao mundo científico, escreve artigos focados em ciência e tecnologia para o Meio Bit desde 2013.