Pix Cobrança, alternativa ao boleto bancário, começa a funcionar

Pix Cobrança substitui código de barras por QR Code e permite cobranças para pagamento futuro; modalidade é opção ao boleto

Emerson Alecrim
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• Atualizado há 1 ano e 6 meses
Pagamento via Pix (Imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)
Pagamento via Pix (imagem: Emerson Alecrim/Tecnoblog)

O Pix Cobrança deveria ter começado a funcionar em janeiro de 2021, mas foi adiado para março e, na época, postergado para esta sexta-feira (14). Felizmente, não houve mais adiamentos: o Banco Central confirmou que a modalidade está disponível a partir de hoje.

O que é Pix Cobrança?

A possibilidade de o Pix contar com uma opção de pagamentos futuros era vislumbrada desde que o sistema foi criado. O Pix Cobrança abre as portas para esse tipo de operação: o serviço funciona como uma espécie de boleto bancário, só que baseado em QR Code no lugar do tradicional código de barras.

Até agora, o Pix permitia apenas que QR Codes fossem gerados para pagamento imediato — para compras em uma farmácia, por exemplo. Com o Pix Cobrança, o pagamento pode ser realizado em uma data futura, ou seja, a operação passa a ter data de vencimento ou pode ser agendada.

Como o Pix Cobrança funciona?

Empresas podem emitir o Pix Cobrança como fatura de contas ou para compras em estabelecimentos comerciais. Neste último caso, a modalidade pode ser útil para uma loja que vende a prazo, por exemplo: em vez do cartão de crédito, o cliente pode receber um Pix Cobrança para efetuar o pagamento até determinada data.

Além do valor a ser cobrado, o Pix Cobrança permite inserção de informações como juros, multa por atraso e descontos para pagamento antecipado.

Com isso, a modalidade passa, de fato, a ser uma alternativa ao boleto bancário, só que mais prática: o boleto pode levar até três dias úteis para ser compensado; no Pix, esse procedimento é praticamente instantâneo.

Note, porém, que esta é uma fase de transição. De hoje até 30 de junho de 2021, as instituições participantes do Pix são obrigadas apenas a possibilitar leitura de QR Code para pagamento na mesma data. As empresas que aderirem ao Pix Cobrança só serão condicionadas a oferecer pagamento com data futura — ou seja, a permitir que o pagamento seja agendado — a partir de 1º de julho.

O Banco Central concedeu esse período para que as instituições possam ter tempo para adequar os seus sistemas a todas as nuances do Pix Cobrança.

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Emerson Alecrim

Repórter

Emerson Alecrim cobre tecnologia desde 2001 e entrou para o Tecnoblog em 2013, se especializando na cobertura de temas como hardware, sistemas operacionais e negócios. Formado em ciência da computação, seguiu carreira em comunicação, sempre mantendo a tecnologia como base. Em 2022, foi reconhecido no Prêmio ESET de Segurança em Informação. Em 2023, foi reconhecido no Prêmio Especialistas, em eletroeletrônicos. Participa do Tecnocast, já passou pelo TechTudo e mantém o site Infowester.

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