Mais uma pesquisa tentando entender o impacto das redes sociais no nosso dia a dia: a Universidade de Michigan monitorou 82 pessoas por duas semanas para verificar se o Facebook faz com que as pessoas sejam mais felizes ou mais tristes. O resultado: a segunda opção.

Para realizar o estudo, foram enviados para as pessoas cinco SMS ao longo do dia pedindo que elas respondessem a algumas perguntas sobre como se sentiam, como: estavam preocupadas? Se sentindo sozinhas? O que mudou desde o último SMS? Quantas vezes acessaram o Facebook?

Com base nesses relatos, a conclusão foi de que, quanto mais acessaram o Facebook, mais diminuiu seu bem-estar. Consequentemente, mais infelizes se sentiam.

Já o Mark Zuckerberg parece ser um cara bem feliz
Já o Mark Zuckerberg parece ser um cara bem feliz

“Superficialmente, o Facebook oferece uma fonte inestimável para saciar certas necessidades ao permitir que as pessoas se conectem instantaneamente. Mas, em vez de melhorar o bem-estar, como ocorre nas interações offline, as descobertas demonstram que interagir com o Facebook pode causar o oposto em jovens adultos”, conclui o artigo.

Duas observações são apresentadas como interpretações alternativas, mas a pesquisa não encontrou evidências que as comprovem ou refutem. A primeira é de que o Facebook não causa a diminuição de felicidade, mas é acessado quando as pessoas estão tristes. A outra é de que nas interações diretas e pessoalmente não houve decréscimo na felicidade – pelo contrário; houve aumento.

Segundo um dos responsáveis pela pesquisa, o neurocientista John Jonides, esse é o primeiro estudo que analisa a importância das redes sociais na vida das pessoas nesse sentido. Duvido que seja o último.

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Giovana Penatti

Giovana Penatti

Ex-editora

Giovana Penatti é jornalista formada pela Unesp e foi editora no Tecnoblog entre 2013 e 2014. Escreveu sobre inovação, produtos, crowdfunding e cobriu eventos nacionais e internacionais. Em 2009, foi vencedora do prêmio Rumos do Jornalismo Cultural, do Itaú. É especialista em marketing de conteúdo e comunicação corporativa.

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