Donos de MacBooks Pro lançados em 2011 reclamam de placas de vídeo defeituosas

Paulo Higa
• Atualizado há 8 meses

Proprietários de MacBooks Pro lançados no início e final de 2011 estão relatando problemas com GPUs defeituosas em um tópico no fórum de suporte da Apple, que foi aberto no ano passado e já conta com mais de 2,6 mil respostas. De acordo com os usuários, programas e jogos que exigem muito processamento gráfico estão causando distorções na imagem e reinicializações automáticas.

O problema parece afetar especificamente MacBooks Pro com GPUs da AMD, nos modelos com telas de 15 e 17 polegadas. Os MacBooks Pro lançados em 2011 usam diversas GPUs desenvolvidas pela AMD: além de possuírem a HD Graphics 3000, GPU integrada da Intel, as máquinas trazem Radeon HD 6490M, Radeon HD 6750M ou Radeon HD 6770M.

Ao executar aplicativos que demandam bastante processamento da GPU, incluindo jogos e softwares de computação gráfica, a tela passa a exibir faixas verticais, distorções nas imagens ou uma tela totalmente branca. Em alguns casos, o MacBook Pro é reiniciado automaticamente e mostra uma tela cinza.

Em casos de tela cinza, a Apple recomenda reiniciar a máquina e reinstalar o sistema operacional, mas os usuários dizem que isto não resolve o problema. Alguns deles afirmam que conseguiram trocar a GPU, mas os problemas voltaram a acontecer futuramente. Isso pode significar que o problema não está nas GPUs da AMD, mas sim no superaquecimento dos MacBooks.

A Apple ainda não se pronunciou sobre o assunto. Vale lembrar que iMacs de 27 polegadas vendidos entre 2011 e 2012 com a GPU AMD Radeon HD 6970M tinham problemas semelhantes. Na época, a Apple fez um recall, válido inclusive para o Brasil, para consertar gratuitamente os modelos afetados.

Com informações: MacRumors.

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Paulo Higa

Paulo Higa

Ex-editor executivo

Paulo Higa é jornalista com MBA em Gestão pela FGV e uma década de experiência na cobertura de tecnologia. No Tecnoblog, atuou como editor-executivo e head de operações entre 2012 e 2023. Viajou para mais de 10 países para acompanhar eventos da indústria e já publicou 400 reviews de celulares, TVs e computadores. Foi coapresentador do Tecnocast e usa a desculpa de ser maratonista para testar wearables que ainda nem chegaram ao Brasil.