Novo MacBook é difícil de abrir e impossível de consertar

Rafael Silva
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• Atualizado há 6 meses

Uma das coisas que a Apple se orgulha de exibir na sua linha de MacBooks é a fina espessura dos portáteis. O próprio Steve Jobs, ao anunciar o MacBook Air, apresentou o computador dentro de um envelope pardo normalmente utilizado para documentos em empresas. Mas esta espessura tem um preço que a Apple não se importa em pagar: a reparabilidade.

Este é o caso do novo MacBook com tela Retina de 12 polegadas, anunciado oficialmente em um evento no mês de março. Por ser impossivelmente fino, o novo portátil é quase impossível de ser consertado, além de ser extremamente difícil de ser aberto antes que qualquer conserto possa ser feito. Essas são algumas das constatações do iFixit, que conseguiu colocar as mãos em uma unidade deste MacBook e abriu o gadget.

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Outros pontos destacados no desmanche do iFixit são o processador, memória RAM e armazenamento SSD todos soldados na placa-mãe, as baterias coladas diretamente na carcaça e a enorme quantidade de parafusos do padrão proprietário pentalobe. Por todas essas desvantagens, o índice de reparabilidade que os editores do site deram ao novo MacBook foi um risível 1 ponto. A escala, que vai de 1 a 10, indica quão fácil de consertar um gadget pode ser.

O novo MacBook tem 0,35 cm na sua parte menos espessa, bateria com duração de até 9 horas em navegação WiFi, tela de 12 polegadas com resolução de 2304 x 1440 pixels e uma configuração que varia entre processadores de 1,1 ou 1,2 GHz e armazenamento que varia entre 256 GB e 512 GB. Aqui no Brasil ele é vendido na loja da Apple por preços de R$ 8,5 mil e R$ 10,5 mil pela configuração mais parruda.

Com informações: Engadget.

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Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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