Os grandes estúdios de Hollywood estão constantemente sendo alvo de pirataria. Mesmo que tenham fechado 2009 com um recorde de 10,6 bilhões de dólares em faturamento só no mercado americano e canadense (1 bilhão a mais do que no ano retrasado, diga-se de passagem), todos eles ainda alegam que estão perdendo milhões e milhões de dólares em receita por causa da pirataria que ocorre em sites de compartilhamento de arquivo. [ironia] Alguns chegam a afirmar que a pirataria tira a comida da mesa de atores, atrizes, diretores e mais uma dúzia de outros cargos ligados à criação de filmes [/ironia].

Pensando nessa incomensurável perda, o braço britânico do estúdio Warner Bros. resolveu ir direto à fonte e contratar quem mais entende da pirataria para combatê-la: estudantes de cursos de tecnologia da Universidade de Manchester. De acordo com a descrição o postada no site da universidade, o estágio consistirá em “procurar em fórums e canais IRC locais por conteúdo pirata da Warner Bros e NBCU (NBC Universal), criar e manter contas em sites privados, procurar por links para conteúdo hospedado, usar ferramentas para emitir takedown requests (pedido de retirada de conteúdo do ar), fazer compra de produtos pirateados para registrar os resultados”, dentre outras coisas. O treinamento será fornecido pela empresa.

O período é de 12 meses e o pagamento será de aproximadamente 1,5 mil libras (pouco mais de R$ 4 mil) por mês e, como já dito, só vale para quem está fazendo algum bacharel ligado à área de IT. A vaga estará aberta só até essa quarta-feira.

Quem ocupar a vaga também é obrigado a usar um chapéu de pirata durante todo o período, para dar mais realismo. Ok, essa parte não é verdade, mas seria legal se fosse.

[via TorrentFreak]

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Rafael Silva

Rafael Silva

Ex-autor

Rafael Silva estudou Tecnologia de Redes de Computadores e mora em São Paulo. Como redator, produziu textos sobre smartphones, games, notícias e tecnologia, além de participar dos primeiros podcasts do Tecnoblog. Foi redator no B9 e atualmente é analista de redes sociais no Greenpeace, onde desenvolve estratégias de engajamento, produz roteiros e apresenta o podcast “As Árvores Somos Nozes”.

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