Se tem uma nação que precisa dar mais valor às práticas antipirataria, não tenho dúvidas de que é a China. Todos nós já perdemos as contas dos produtos Made in China que encontramos por aí, e que são cópias – muitas vezes mal feitas – de produtos que originalmente custariam bem mais. O Partido Comunista deu início a uma campanha que pretende diminuir essa pirataria toda.

Pirataria não mais…

Um dos responsáveis pelo Escritório de Investigação dos Crimes Econômicos garantiu à Reuters que as práticas do governo chinês estão se intensificando. Foram mais de 4 mil prisões relacionadas a crimes de pirataria somente no ano passado, e desde novembro as autoridades locais estão ainda mais rigorosas quanto a isso.

A proteção da propriedade intelectual é algo que outros países – em especial Estados Unidos e Japão – vêm solicitando faz tempo. Não por acaso, nos últimos tempos foram levantados 2 mil casos de crimes dessa natureza, com valor total estimado em 340 milhões de dólares. Um valor elevadíssimo, que as empresas que originalmente desenvolvem e projetam produtos de ponta deixam de ganhar.

A pirataria de livros, músicas, softwares e DVDs estão entre os alvos da nova força-tarefa que o governo chinês impôs. Serão 6 meses de vigilância intensa, para evitar que 80% dos produtos apreendidos na fronteira americana sejam de origem chinesa.

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Thássius Veloso

Thássius Veloso

Editor

Thássius Veloso é jornalista especializado em tecnologia e editor do Tecnoblog. Desde 2008, participa das principais feiras de eletrônicos, TI e inovação. Também atua como comentarista da GloboNews, palestrante, mediador e apresentador de eventos. Tem passagem pela CBN e pelo TechTudo. Já apareceu no Jornal Nacional, da TV Globo, e publicou artigos na Galileu e no jornal O Globo. Ganhou o Prêmio Especialistas em duas ocasiões e foi indicado diversas vezes ao Prêmio Comunique-se.

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