A situação está tensa lá no Egito. Manifestantes partiram para cima de representantes do governo, numa onda de violência que já vitima ao menos quatro pessoas. Para combater essas pessoas, os líderes do país iniciaram uma ferrenha censura, para evitar que mais manifestações sejam combinadas. Claro que a internet não poderia ficar de fora dessa.
O Twitter, que tem sido muito usado para postar fotos de eventos violentos e também para marcar locais de encontro, está sob bloqueio egípcio desde a terça-feira. O próprio serviço confirmou que não podia ser acessado a partir de computadores baseados no Egito. Em um rápido comentário, o Twitter disse que ” Nós acreditamos que a livre troca de informações e pontos de vista beneficia sociedades e ajuda governos a dialogar com seu povo”.
Outro usual suspeito quando o assunto são serviços para troca de informações, o Facebook também está bloqueado. Nada de entrar no mural das pessoas para confirmar que haverá determinado protesto em uma praça do Cairo, por exemplo. A rede social ainda não se posicionou sobre o assunto, mas o Mashable confirmou que não é possível acessar o facebook.com no Egito.
É bem verdade que estamos no século 21, mas alguns governos teimam em cair nos mesmos erros do passado. Restringir a liberdade de expressão e a livre troca de informações pode parecer a melhor das soluções para um governo em crise, mas depois de um tempo as pessoas tomam conhecimento desse bloqueio e aprendem a burlá-lo. Na Era da Informação, tentar bloquear o seu acesso é tapar o sol com a peneira (e por muito pouco tempo).
Com informações: Mashable, Reuters.com